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ELEIÇÕES 2018 "Houve um apelo pessoal, do ser humano", diz Simone Tebet Senadora vai substituir nome de André em concorrência pelo Governo 29 JUL 2018 • POR YARIMA MECCHI • 12h35

A senadora Simone Tebet (MDB) disse que o pedido para substituir o ex-governador André Puccinelli (MDB) nas urnas, na disputa pelo Executivo Estadual, partiu dele próprio, no sábado (28), durante uma visita da parlamentar ao Centro de Triagem, localizado em Campo Grande. Segundo Tebet, André fez um apelo pessoal.

“Estive com ele ontem, fui fazer uma visita e houve um apelo pessoal dele. Não do político, do ex-governador, mas do homem, do ser humano. Na situação em que ele está, uma situação degradante, com 21 pessoas, eu não tinha como negar. Não tinha como negar um pedido do André, do homem que ali estava. Foi de surpresa, o ambiente não o mais propício para conversar”, destacou.

Simone destacou que esteve na reunião deste domingo (29), no escritório do senador Moka, e colocou informalmente sua pré-candidatura, mas os dirigentes do partido ainda devem se reunir e discutir o nome à disposição. “O partido vai se reunir, falar com aliados. Nós temos uma semana até a convenção para as tratativas. Estou decidida, sou pré-candidata”, afirmou.

Mesmo com o pouco de tempo de pré-campanha e a 17 dias para começar a campanha eleitoral, Simone disse que não se assusta com o pouco tempo. Ela, que já foi prefeita de Três Lagoas, vice-governadora de Puccinelli de 2011 a 2014, e atua como senadora, declarou ter consciência e tranquilidade.

“Não me assusto, fiz campanha no Estado todo para senadora e vice-governadora. O MDB é um partido grande, que fez muito por Mato Grosso do Sul, onde você passa tem obra do MDB. Temos nomes que honramos como do doutor Wilson (Wilson Barbosa Martins) e meu pai mesmo (senador Ramez Tebet - morto em 2006)”, destacou.

André Puccinelli, o filho dele, André Puccinelli Júnior, e o advogado João Paulo Calves, estão presos no complexo penitenciário de Campo Grande, localizado no Jardim Noroeste desde o dia 20 deste mês. O ex-governador teve dois habeas corpus negado pela Justiça, sendo um no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e outro no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi negado na sexta-feira (27).