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QUEIMADAS Animais têm sofrido por conta das queimadas nas matas de MS Incêndios no habitat obrigam os bichos a fugirem 30 JUL 2018 • POR FÁBIO ORUÊ • 16h44

A estiagem já dura 80 dias em Mato Grosso do Sul e a baixa umidade do ar provoca o aumento de incêndios em vegetação. A Polícia Militar Ambiental (PMA) tem feito uma série de resgates a animais silvestres, que fogem feridos de áreas queimadas, nas últimas duas semanas, em Coxim.

O primeiro caso foi o de uma anta, resgatada no dia 16 deste mês. Segundo a PMA, os policiais capturaram a anta em um sítio, próximo ao município, após o animal aparecer na propriedade. Ela estava com ferimentos nas patas e parte da paleta, causados por queimaduras. Ela foi encaminhada ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, e continua em tratamento.

Nesta segunda (30), o Corpo de Bombeiros resgatou, na BR-163, um tatu-galinha que estava no meio de um incêndio combatido por eles. Os bombeiros acionaram a PMA, que recolheu o animal e encaminhou ao CRAS da Capital, para atendimento veterinário. O tatu tinha queimaduras em todas as patas. 

Outro caso registrado foi a morte de uma cutia, vítima de um incêndio. Um morador achou o animal com vida, mas com ferimentos nas patas e muito ferido, na BR-163, dentro da área urbana da cidade, no dia 19 deste mês. O bicho, que havia fugido de um incêndio nas proximidades, morreu enquanto era procurada ajuda veterinária.

Nesse período de seca, de acordo com a PMA, parte da população insiste em fazer uso do fogo de forma irregular. A queima controlada, que é autorizada pelo órgão ambiental, está proibida até o mês de setembro no Estado e até outubro no Pantanal.