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MANSÃO DA DANI Casa de prostituição tinha até crônometro para controlar tempo dos encontros O estabelecimento foi fechado e a responsável acabou presa 9 AGO 2018 • POR MARESSA MENDONÇA • 13h42

A casa de prostituição conhecida como “Mansão da Dani",  fechada na quarta-feira (8) após investigação Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), tinha até crônometro para controlar tempo dos encontros, mais uma "prova" para a polícia de que não se trata de estabelecimento de beleza, como diz o alvará de funcionamento. O estabelecimento "de luxo" localizado, no bairro Itanhangá, região nobre de Campo Grande, motivou reclamação de vizinhos e até denúncia no Ministério Público Estadual (MPE). 

Em entrevista anterior o Correio do Estado, o delegado que conduziu a investigação que terminou no fechamento do estabelecimento, Paulo Sá, explicou que, se prostituir não é crime, mas manter uma casa de prostituição é, com pena de dois a cinco anos de prisão.

Neste caso, a responsável pelo estabelecimento, identificada apenas como Dani, de 29 anos, tinha um alvará de funcionamento da casa como atividade de estética. Ela foi presa em flagrante, mas, pagou fiança de 10 salários mínimos e acabou liberada nesta quinta-feira (9). 

No momento do flagrante, todas as garotas e um cliente, que estavam no local, também foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga para serem testemunhas da prisão.