O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) criticou neste sábado (18) a tentativa de impugnação de sua candidatura ao Planalto pelo MDB.
Conforme antecipou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o MDB questionou na Justiça Eleitoral a aliança formada pelo tucano.
O argumento é que pelo menos três siglas –PRB, Solidariedade e PR– não atualizaram as atas de suas convenções partidárias, o que levaria a falhas na formalização de apoio e em redução do tempo de TV no horário eleitoral da coligação.
"Isso aí é tapetão puro, não há nenhuma divergência", rebateu Alckmin.
O tucano disse ainda que esteve em todas as convenções dos partidos que compõem sua coligação e acompanhou a formalização de apoio à sua candidatura. "Não tem o menor sentido querer fraudar a vontade do partido político na aliança".
Alckmin também foi questionado sobre as declarações de Michel Temer à Folha. O atual presidente da República insinuou que o tucano seria o candidato governista de fato –em alusão à presença de legendas da base aliada na coligação encabeçada pelo PSDB.
"Não tem o menor sentido, porque o presidente tem candidato e o MDB também tem candidato, que é o Meirelles", rebateu o tucano.
Na entrevista, Temer disse ainda "ser impossível" Meirelles se dissociar do governo - do qual foi ministro da Fazenda.