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PATRIMÔNIO Município dá início ao monitoramento de repartições públicas Prefeitura começou a compra das 904 câmeras de vigilância 9 OUT 2018 • POR LUANA RODRIGUES • 07h00

A prefeitura de Campo Grande começou a compra das câmeras de segurança que servirão para o monitoramento dos prédios públicos municipais. De 904 câmeras de vigilância e 235 gravadores digitais de vídeo previstos em contrato com a SP Security Comércio de Produtos de Informática Eireli, ao custo de R$ 2.299.846,00, a gestão municipal já formalizou a aquisição de 57, no valor de R$ 122.698, 95.

Os extratos de contrato para compra de câmeras de segurança foram publicados no Diário Oficial do município no mês de setembro. Em um deles, celebrado no dia 11 de setembro de 2018, no valor de R$ 83.337,55, foram compradas 25 de ambiente externo geral, 13 de vigilância interna e 3 NVRs (gravadores), que devem ser instalados na Agência Municipal de Tecnologia da Informação (Agetec). 

“Além da sede da Agetec, o nosso datacenter também receberá câmeras de monitoramento, principalmente para garantir a segurança dos equipamentos que lá se encontram. É no datacenter que ficam armazenadas e são processadas as informações de todos os sistemas da Prefeitura de CG”, informou assessoria da prefeitura.

Em contrato de 17 de setembro de 2018, cujo valor é de R$ 39.361,49 está prevista a compra de 12 câmeras de vigilância interna, sete de ambiente interno e outros dois NVRs para a Secretaria de Governo (Segov).

Questionada, a prefeitura não deu detalhes sobre a questão, nem informou quando as câmeras devem ser instaladas e começarão a funcionar definitivamente, apenas disse que são para segurança patrimonial.
Segundo Portal da Transparência do município, a empresa SP Security Comércio de Produtos de Informática Eireli tem contrato com a prefeitura no valor de R$ R$ 2.299.846,00, sendo que já estão empenhados R$ 132.046,05. 

Em abril, o Correio do Estado detalhou a abertura de licitação para a compra dos equipamentos. A proposta inicial era investir R$ 2.672.563,10 na compra de 904 câmeras de vigilância e 235 gravadores digitais de vídeo, mas o cohntrato fechou com valor menor em R$ 372.717,10. 

Nas compras realizadas até agora, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) não foi contemplada, mas a pasta é que mais terá câmeras, segundo o edital de licitação. Serão  880 equipamentos nos cerca de 140 prédios da pasta, incluindo 66 unidades básicas de saúde (UBS) e unidades básicas de saúde da família (UBSF). 

Os quatro Centros Regionais de Saúde (CRS) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), apesar de já contarem com sistema de videomonitoramente, devem ter os equipamentos renovados. Setores administrativos e almoxarifados também receberão câmeras.  

E além da Agetre e da Segov, também está prevista a instalação de câmeras na  Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesde), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semur), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Controladoria-Geral de Fiscalização e Transparência e na Superintendencia de Gestão Administrativa (Suad).

A instalação de câmeras é um reivindicação antiga do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (Sindgm-CG). De acordo com o presidente, Hudson Pereira Bonfim, atualmente, a presença de guardas nos prédios, além de por em risco a integridade física do servidores, não é tão precisa devido ao efetivo limitado. 

“As câmeras não apenas intimidam ações ilegais, mas também servem como sistema de armazenamento de imagens”.  Até o ano passado, a prefeitura contava com efetivo de 1.190 Guardas Civis Municipais. (Colaborou Tainá Jara)