Dois medicamentos usados no tratamento dos renais crônicos estão em falta na Casa da Saúde, em Campo Grande, deixando os pacientes, que necessitam dos remédios, sem poder continuar com os procedimentos.
A central distribui a medicação para as clínicas que fazem os tratamentos dos renais crônicos e um dos afetados pela falta dos medicamentos é o João Afonso, de 43 anos, que é renal-crônico há quatro anos e se trata da Clínica Pró-renal, em Campo Grande.
“Eu cheguei lá e me falaram que não tinha o medicamento porque o governo não tinha mandado. E agora o que a gente faz? A gente não pode ficar sem”, disse ele ao Correio do Estado.
O remédio em questão é o Noripurum Fólico, um comprimido usado em casos de deficiência de ferro e ácido fólico. Outro medicamento que também está em falta é o Alfaepoetina, remédio injetável usado em pacientes com insuficiência renal e que se submetem ao regime de diálises.
Sobre a deficiência de remédios, a Secretaria de Estado de Saúde disse que a Alfaepoetina é comprada pelo Ministério da Saúde. Já o hidróxido de ferro (Noripurum), que é adquirido pelo estado, teve o processo aberto em outubro e já foi empenhado, mas ainda não foi entregue pelo laboratório. Não foi definido um prazo para a chegada dos medicamentos.