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RECUPERAÇÃO Indústria avança no País e reflexos beneficiam MS IBGE aponta alta de 1,1% na produção e CNI de 4,1% nos lucros 2 FEV 2019 • POR DA REDAÇÃO • 05h00

Mesmo com índices diferentes, duas importantes pesquisas divulgadas nesta sexta-feira, uma do IBGE e outra da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), mostram que a indústria brasileira superou a crise e conseguiu fechar 2018 com resultado positivo. No IBGE, a constatação foi de que a produção industrial avançou 1,1%, mas ficou abaixo do desempenho de 2017, quando cresceu 2,5%, segundo pesquisa industrial mensal. Apesar da desacelerada, o resultado do ano passado foi o segundo consecutivo no azul, após sucessivas quedas entre 2014 e 2016. Já a CNI, mais otimista, indicou alta de 4,1% no faturamento das indústrias. Mato Grosso do Sul não entra em nenhum dos dois levantamentos, mas o empresariado local também vive momentos de mais estabilidade na atividade. O cenário positivo estadual foi constatado na Sondagem Industrial da Federação das Indústrias do Estado, que é feita mensalmente com empresários do setor. Os dados apontam que a produção industrial alcançou o melhor resultado da série histórica para o mês de dezembro: 62,5% das empresas industriais de MS tiveram estabilidade ou crescimento da produção. O mês é tradicionalmente marcado por uma redução no ritmo de atividade, ocasionada pelo fim das encomendas para o período de fim de ano. Contudo, essa desaceleração foi muito menor em 2018, com o índice de evolução da produção alcançando 47 pontos, resultado 6,9 pontos superior à média histórica para o mês de dezembro.

De acordo com a pesquisa do IBGE, que não inclui Mato Grosso do Sul, no último trimestre, a produção recuou 1,1% em relação aos três meses anteriores, interrompendo altas que ocorriam desde o início de 2017. A perda de fôlego fica clara nas comparações trimestrais: a indústria cresceu 2,8% nos três primeiros meses de 2018, 1,8% nos seguintes e 1,2% no terceiro trimestre.

No acumulado do ano, entre as categorias econômicas, bens de consumo duráveis (7,6%), bens de capital (7,4%) e bens intermediários (0,4%) registraram taxas positivas, enquanto bens de consumo semi e não duráveis caíram 0,3%.

* Leia a reportagem, de Rosana Siqueira, na edição deste sábado/domingo do jornal Correio do Estado.