Brasília
O contrato de compra e venda de gás que o Brasil mantém com a Bolívia continuará sem alterações até 2019, segundo informação divulgada pelo presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), a estatal de petróleo, Carlos Villegas. O anúncio, de acordo com a Agência Boliviana de Informação, encerra série de reuniões mantidas em La Paz pelo assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, que liderou comitiva brasileira de técnicos do governo e de empresários para avaliar antigos e novos negócios com a Bolívia. Garcia está na capital boliviana desde terça-feira.
De acordo com o presidente da YPFB, não foram feitas modificações expressivas no contrato para fornecimento de gás ao Brasil. O volume do produto e o cálculo do preço continuam os mesmos até 2019. O Brasil recebe, no mínimo, 24 milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia. O volume máximo estabelecido em contrato é de 31 milhões de metros cúbicos.
No final do ano passado, o gás estava sendo vendido a US$ 4,5 por milhão de BTUs, medida inglesa usada para estabelecer o preço do produto. Em março de 2010, o preço era de US$ 5,71. Em abril, o gás está custando US$ 6,01 por milhão de BTUs.