O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul publicou na edição desta quinta-feira (4) do Diário Oficial do Estado extrato de termo de cooperação mútua para estabelecer entre os partícipes ações para a solução do problema de assoreamento da cabeceira da Microbacia do córrego Prosa, dos Lagos do Parque das Nações Indígenas e do lançamento na rede de drenagem do Córrego Reveilleau, localizado na mesma área, em Campo Grande.
Em maio deste ano, o secretário de estado de Mario Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, anunciou investimentos de R$ 8 milhões para o desassoreamento do lago. Ao todo seis convênio foram firmados relacionados a manutenção do espaço.
As medidas, iniciadas no mês de junho. foram anunciadas depois de comoção gerada entre os mais de 2 mil frequentadores do Parque. O temor era de que o lago desaparecesse, já que um grnde banco de sendimentos se formou em um dos principais cartões postais da Capital.
Além da Semagro, o convênio foi assinado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).
As intervenções na cabeceira da Microbacia do córrego Prosa e o lançamento na rede de drenagem do Córrego Reveilleau na área do Parque serão realizadas em até 24 meses, podendo ser prorrogado, na forma da lei e por acordo entre os participes, mediante a assinatura de Termo Aditivo.
No final de maio, o secretário da Sisep, Rudi Fioreze, informou que a prefeitura municipal fará as intervenções de proteção no lançamento do Córrego Reveilleau para deter sedimentos e controlar as cheias desse curso d’água, na Avenida Mato Grosso. Segundo a prefeitura, no local será construído um ‘piscinão’, com capacidade de contenção de 22 mil metros cúbicos de água.
PEIXES
O processo de desssoreamento necessitou da secagem do lago do Parque das Nações Indígenas. Com isto, alguns peixes acabaram morrendo, mesmo com a transferência natural de alguns dos animais para um lago menor. Técnicos do Imasul trabalham na retirada e monitoramento dos peixes que habitavam o lago.