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REVISÃO SALARIAL Vereadores devem votar projeto de reajuste dos professores Profissionais receberão recomposição de 4,17%, sendo 1% em outubro e 3,1386% em dezembro 15 JUL 2019 • POR EDUARDO PENEDO • 16h51

Nos 45 do segundo tempo, os vereadores devem votar na sessão de amanhã (16), o projeto de lei sobre a revisão salarial dos profissionais de educação de Campo Grande. O projeto do Executivo recompõe os vencimentos no percentual de 4,17% de forma escalonada sendo 1,00% (um por cento) no mês de outubro de 2019 e 3,1386% (três vírgula treze por cento) no mês de dezembro de 2019. A proposta deve entrar em regime de urgência para ser votado.  

Segundo a mensagem do prefeito de Campo Grande Marcos Trad (PSD), proposta foi firmada de maneira consensual do Executivo junto ao Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) e contempla ocupantes de cargos efetivos de profissionais da educação, professores e especialistas em educação do Quadro de Pessoal do Poder Executivo e os proventos de aposentadoria e as pensões pagas pelo Tesouro Municipal. 

De acordo com o projeto, a definição dos percentuais de reajuste proposto foi balizada na indispensável obediência aos rígidos limites da Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), para despesas de pessoal no Poder Executivo Municipal, assim como na avaliação da capacidade financeira de absorver seus impactos. 

A PL chegou na Casa de Leis no dia 8 de junho e teve parecer favorável da Procuradoria da Câmara de Vereadores de Campo Grande para regular tramitação. O projeto está sob a tutela do presidente da Comissão de Justiça e Redação Final, Vereador Otavio Trad (PTB) que evocou para si a relatoria do projeto. Após passar pela CCJR o projeto se for votado mesmo em regime de urgência terá que receber pareces orais das Comissões Educação e Desporto; Finanças e Orçamento.  

Para ser aprovado o projeto, precisa ter um quórum de maioria absoluta, ou seja, 15 vereadores. 

O líder do prefeito na Câmara de Vereadores, Chiquinho Telles (PSD), informou que esse projeto de lei não está pautado para ser votado na sessão desta terça-feira (16) e nem vai ser votado em regime de urgência.  O vice-presidente da Câmara, vereador Cazuza (PP) disse que só terá conhecimento se esse projeto será pautado amanhã.  

Curiosamente, a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) mandou um comunicado informando que as aulas que deveriam voltar nesta terça-feira (16) irão retornar somente no dia 22 deste mês.