Durante agenda desta quinta-feira (18), o ex-ministro, Carlos Marun, reforçou que dará continuidade às interlocuções políticas, porém, não tem intenção de "concorrer" a campanha em 2022.
Questionado sobre os nomes ventilados pelo MDB para próximo pleito, Marun não quis apontar nenhum, mas, afirmou que se o ex-governador, André Puccinelli, sair candidato ele apoiará diretamente.
"Serei um general de guerra do André, pois, quero ele de volta ao comando do Estado", afirmou.
Contudo, reforçou que não será desleal com o partido e dependendo do que for definido para 2022, acatará para o bem coletivo.
"O projeto do MDB é retomar o protagonismo político que sempre ocupou em Mato Grosso do Sul. Por isso, aceito a missão que me concederem, seja deputado federal, estadual ou coordenador de campanha", reforçou.
CONSELHO ITAIPU
Em março deste ano, o desembargador, Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª região, decidiu que ministros de Estado não podem participar de conselhos de administração de estatais. Por isso, Carlos Marun não pôde integrar o conselho da Itaipu Binacional.
Apesar da negativa, o ex-ministro reforça que continuará a interceder pelo encaminhamento da construção da ponte que liga Carmelo a Porto Murtinho.
"Desde o início incentivei a realização desse projeto e quero auxiliar a fim de que se transforme em realidade o mais rápido possível", destaca.
Sobre a decisão do TRF/4, Marum reforça que o prazo de impedimento termina em agosto, e então retomará as funções normais no conselho.