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SEGURANÇA Câmara deve usar duodécimo para colocar detector de metais em escolas Valor do detector de bastão é de R$ 1,6 mil e o de porta R$ 23 mil a R$ 100 mil 6 SET 2019 • POR EDUARDO PENEDO • 08h46

Diante da falta de recursos já falado pelo prefeito de Campo Grande Marcos Trad (PSD) em instalar detectores de metais em escolas municipais, o  primeiro secretário da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges, Carlão (PSB) estuda a possibilidade de usar o duodécimo da Casa de Leis que todo ano é devolvido para a Prefeitura para usar para comprar detectores de metais para serem usados em escolas municipais. “Eu já vou destinar as minhas emendas para que sejam destinadas para a compra de detectores de metais e já vou conversar com o presidente João Rocha para que possamos usar o duodécimo da Câmara para podermos usar também. As escolas que forem construídas já poderão ter. Nós temos que prevenir”, explica Carlão. 

O parlamentar explicou que fez um levantamento sobre o valor dos detectores de metais o que é um bastão o valor fica em média de R$ 1,6 mil já o que é uma porta o valor varia de R$ 23 mil a R$ 100 mil dependendo do modelo da porta. “Acredito que ano que vem já conseguiremos colocar os detectores de metais nas escolas”, argumenta.    

Na terça-feira (3), Marcos Trad sancionou a lei que autoriza a instalação de detectores de metais em escolas da rede pública de ensino.  

Segundo a lei, a instalação deve ser prioridade em escolas que possuam histórico de violência dentro da unidade ou em seu entorno. Os equipamentos farão a detecção de objetos que podem se configurar como ameaça para as pessoas, bem como armas de fogo e armas brancas, por exemplo: facas, estiletes, navalhas, punhais, barras de ferro e ferramentas industriais.  

Qualquer pessoa que entrar na escola deverá passar pelo detector de metal e caso exista alguma irregularidade, à inspeção visual em seus pertences será feita.  

A lei também permite que possam ser criadas comissões nas escolas municipais atribuídas juntamente com a participação dos alunos, pais, professores sobre as questões de vulnerabilidades sociais, violências e ações que possam fazer com que a escola se torne um espaço seguro, de prazer e de boa convivência.