O Mundial de Atletismo começa na sexta-feira (27) em Doha, no Catar, e vai receber os principais nomes do esporte. O local de competições será o Estádio Internacional Khalifa, construído em 1976, mas que passou por uma reforma de R$ 300 milhões para a disputa da Copa do Mundo de futebol que acontece em 2022. O estádio, que pode receber até 40 mil pessoas, é completamente refrigerado.
Em entrevista à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o técnico Carlos Alberto Cavalheiro, que trabalhou quase 10 anos no Catar, fala destas melhorias: "Eles usaram todo esse dinheiro para viabilizar a competição e, já pensando no futebol, criaram uma maneira de resfriamento muito especial. Hoje, estava 40 graus ao ar livre e no estádio não passava dos 20. Isso às 14 horas local. Construíram um túnel que leva os atletas da pista de aquecimento diretamente para o estádio, também totalmente ventilado. Eles investem há tempos no atletismo".
Participação brasileira
A CBAt convocou 44 atletas para a competição. Entre eles se destacam o arremessador de peso Darlan Romani (ouro nos Jogos Pan-Americanos deste ano e vice-líder do ranking mundial da Federação Internacional de Atletismo), o corredor de marcha atlética Caio Bonfim (medalha de bronze no Mundial de 2017, que aconteceu na Inglaterra) e o velocista Paulo André (campeão mundial no Japão em 2019 com a equipe do revezamento 4x100m).
Premiação
O Mundial de Atletismo de Doha será realizado até o dia 6 de outubro e distribuirá um total de R$ 29 milhões para os atletas que conquistarem medalhas e baterem recordes no evento.