“Não existe nenhum problema”
Ministro Sérgio Moro (Justiça) diz não se opor à fiscalização das atuações policiais
Cubana processa a Opas por trabalho escravo
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que se presta ao papel de intermediar programas como o “Mais Médicos”, baseado na exploração da mão-de-obra de profissionais de medicina cubanos, é o principal alvo de um processo de indenização milionário por trabalho escravo da médica Ramona Matos. Ela fugiu da polícia política de Cuba, que vigiava os passos dos médicos cubanos no Brasil, e foi para os Estados Unidos. Ela processa a Opas na Justiça da Flórida.
Blindagem salvadora
A Opas não foi processada no Brasil porque a entidade tem imunidade diplomática, não importa o que faça. Nos EUA, não há essa blindagem.
Ditadura financiada
O programa “Mais Médicos” foi implantado pelo governo Dilma com o objetivo claro de transferir dinheiro para a ditadura cubana.
O trabalho escravo
Cada médico custava R$10 mil ao mês, dos quais R$9 mil eram pagos à ditadura. Um ano depois, cada médico passou a receber R$3 mil.
Fazendo justiça
Bolsonaro acha justo o processo da médica cubana Ramona Matos contra a Opas. O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) também.
Fundão será o mesmo, mas gasto está liberado
O aumento do valor do Fundão Sem Vergonha acabou virando moeda de troca entre o Planalto e o Congresso. O presidente Jair Bolsonaro vetou a alteração do valor e os parlamentares deixaram de analisar os vetos para o resto da lei valer nas eleições 2020. Em contrapartida, não houve restrição para usar o dinheiro como bem entenderem, como para comprar imóveis, carros, aviões e gastos ilimitados com advogado.
Princípio da anualidade
Para valer nas eleições seguintes, qualquer nova legislação precisa entrar em vigor no mínimo um ano antes da votação em 1º turno.
Menos mal
O valor do fundão, que poderia chegar a R$3,7 bilhões, ficou limitado aos gastos de 2018, corrigidos pela inflação: cerca de R$1,8 bilhão.
Apenas um capítulo
Na prática, as novas regras se somam a duas décadas de mudanças promovidas por políticos para torrar mais dinheiro público sem controle.
Pura fantasia
Velhos amigos de Rodrigo Janot não acreditam que ele entrou mesmo armado no STF, tampouco pretendeu matar o ministro Gilmar Mendes. Falam bem da honestidade pessoal de Janot, mas afirmam que ele é dado a acreditar em fatos que foram apenas produtos da imaginação.
Está ficando estranho
Após procurador de Minas reclamar da “merreca” de R$24 mil líquidos, Janot falar em matar ministro e outro tentar matar uma juíza, boa ideia é o PGR Augusto Aras investir em exames psicológicos na turma.
Cadeia nele, ministro
Durante evento em São Paulo, nesta sexta (4), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é “caso de camisa de força” o procurador que tentou matar uma juíza a facadas, no TRF-3. O ministro deveria saber que o caso é outro: de cadeia.
Passos de tartaruga
Levou nove meses, mas o secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, finalmente conseguiu levar o termo de posse do presidente Jair Bolsonaro para ser incluído no Arquivo Nacional.
Colcha de retalhos, 31
Em 5 de outubro de 1988 foi promulgada a Constituição do Brasil, após os Anos de Chumbo e o governo José Sarney. Apelidada de “Constituição Cidadã”, em apenas 31 anos já sofreu 102 emendas.
Marun dispara
Já na cidade para a convenção do MDB neste domingo (6), o ex-ministro Carlos Marun foi reconhecido em um shopping de Brasília, com direito a selfies. A quem perguntou sobre o caso Rodrigo Janot, ele lembrou que no ano passado recomendou a prisão do ex-PGR.
Blog do Tamanini
O jornalista Irineu Tamanini finalmente criou seu blog pessoal onde conta histórias que marcam sua vitoriosa trajetória. São relatos saborosos, à medida dos profissionais da notícia, novos ou veteranos.
Veludo faz falta
Se vivo fosse, o líder da Revolução de Veludo e primeiro presidente da República Tcheca, Václav Havel, completaria 83 anos neste sábado. O poeta e dramaturgo tornou-se símbolo da resistência pacífica à violência da invasão soviética na célebre Primavera de Praga.
Pensando bem...
...a semana foi tão tranquila para o governo que já virou motivo de preocupação.
PODER SEM PUDOR
Microfone aberto
O senador Cristovam Buarque (DF) criticava novamente Renan Calheiros, durante sessão no plenário, quando seu microfone ficou mudo e ele parecia não perceber. Tião Viana (PT-AC), que presidia os trabalhos, avisou: “O problema está no microfone.” Então líder do governo, Romero Jucá (MDB-RR) murmurou, sem perceber que seu próprio microfone estava aberto: “...ou no assunto”.
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Com André Brito e Tiago Vasconcelos
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