A base da ação judicial que Mário Celso Lopes move contra a J&F Investimentos por conta da Eldorado Brasil caiu por terra. Atas de duas assembleias de acionistas da empresa de celulose comprovam que Lopes não apenas estava presente como aprovou a incorporação da Florestal Brasil pela Eldorado. Ele pede a anulação dessa operação, alegando que ela foi realizada sem sua anuência e resultou na redução de sua participação na Eldorado, de 25% para 16,72%.
Seu argumento de que foi diluído já foi facilmente derrubado, porque tanto no contrato de venda de sua participação na Eldorado quanto em dois depoimentos recentes do empresário a autoridades fica claro que ele vendeu 25% da companhia e recebeu R$ 300 milhões por isso, e não 16,72%.
Agora, a alegação de que não teve conhecimento nem concordou com a incorporação também é desmentida. No dia 27 de setembro de 2011, a assembleia aprovou um aumento de capital da Eldorado, passo necessário para a posterior incorporação da empresa de florestas.
Já no dia 30 de novembro de 2011, Lopes também aprova a incorporação em si, em todos os seus termos e condições. A defesa do empresário omitiu a ata de 30 de novembro na ação judicial que moveu contra a J&F Investimentos.
O fato de Mário Celso Lopes mover uma ação judicial contra operações aprovadas por ele próprio, depois de 8 anos, só demonstra o quão oportunista é sua aventura jurídica.
A J&F Investimentos reforça sua confiança na Justiça e afirma estar segura de que, diante de todas as evidências, terá seu direito respeitado. A J&F não abre mão de cobrar Mário Celso Lopes por todos os custos e eventuais danos que venha a sofrer em decorrência da ação judicial temerária do ex-sócio.
Campo Grande, 19 de Dezembro de 2019
J&F Investimentos S.A.