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Coronavírus Capital lidera número de casos e mortes chegam a 292 em MS Ao todo 712 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus nas últimas 24h no Estado 25 JUL 2020 • POR Naiane Mesquita • 12h15

O número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus cresceu em 24 horas, de acordo com informações da SES (Secretaria de Estado de Saúde) de Mato Grosso do Sul. Ao todo, 712 foram infectados pelo Sars-Cov-2 e 11 não resistiram a doença, incluindo uma mulher de 68 anos, residente de Três Lagoas e que não apresentava doenças pré-existentes. 

Segundo o secretário de estado de saúde, Geraldo Resende, o comportamento da população em relação as medidas de proteção influenciam no índice de contágio. 

“Chegamos à marca de 292 óbitos, que dá um grau de letalidade de 1.4%. Nós havíamos dito que conforme o crescimento ultrapassaríamos a marca de 200 óbitos no mês, o que já aconteceu hoje quando a gente ultrapassou 202 óbitos só no mês de julho. Isso mostra cada vez mais a letalidade altíssima do vírus, principalmente com pacientes que tem comorbidades”, explicou Resende. Ainda de acordo com o secretário, apenas dois municípios do Estado não têm casos de coronavírus, sendo eles Japorã e Figueirão. 

Leitos de Uti

A macrorregião de Campo Grande é a cidade com o maior índice de ocupação dos leitos de UTI. De acordo com a SES, 92% dos 234 leitos da região estão ocupados, sendo que 38% são de pessoas com o diagnóstico de Covid-19, enquanto 8% ainda são suspeitos de terem a doença. 

Em seguida, a macrorregião de Corumbá aparece com 77% dos 22 leitos de UTI do SUS ocupados.  “Gostaríamos que vocês respeitassem os decretos municipais”, pediu, mais uma vez, o secretário de estado de saúde, ressaltando que está em falta os medicamentos do chamado kit intubação, que auxiliam no tratamento de casos graves do novo coronavírus. 

“Ministério de Saúde ficou de fazer uma compra compartilhada com os Estados, infelizmente até agora nós não tivemos sucesso nessa compra. Nós estamos contribuindo para as instituições hospitalares de todo o Estado para que não falte em Mato Grosso do Sul. Mas, estamos chegando em um nível crítico”