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PROSSEGUIR Mato Grosso do Sul não tem cidades em grau extremo, mas 17 pioram classificação de risco Atualização do Prosseguir aponta que é ainda é necessária adoção de medidas de enfrentamento a covid 28 AGO 2020 • POR Glaucea Vaccari • 14h03

Municípios de Sidrolândia e São Gabriel do Oeste melhoraram os índices de contágio da Covid-19 e saíram da bandeira preta. Desta forma, nenhum dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul está classificado como grau de risco extremo.

Relatório situacional do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), com o grau de risco de todos os municípios do Estado foi atualizado nesta sexta-feira (26).  

Conforme o relatório, 41 municípios mantiveram o grau de risco, 21 melhoraram e 17 pioraram, mas nenhum entrou na bandeira preta.  

Também não há nenhuma cidade no risco baixo.

Secretário de Governo, Eduardo Riedel, disse que a piora nas classificações evidencia a necessidade urgente de adoção de medidas para o controle da pandemia.  

Segundo o secretário, os indicadores do Prosseguir trazem recomendações observando a nota obtida em cada um deles.  

“Olhar apenas para o número de casos seria como olhar para o retrovisor, para o que passou. Nós precisamos olhar para frente e adotar medidas que evitem o avanço da doença, especialmente agora que registramos um aumento expressivo do número de municípios com piora da bandeira”, explicou Riedel.

Campo Grande se manteve na bandeira vermelha, classificada como risco alto.

Os municípios que regrediram na faixa de risco foram Alcinópolis, Antônio João, Bonito, Dourados, Eldorado, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Ivinhema, Ladário, Laguna Carapã, Naviraí, Paranaíba, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Selvíria, Tacuru e Vicentina.

Classificação

Para gerar a classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, fronteira ou divisa com estado que tenha aumento de casos e necessidade de expansão de leitos.

Confira a classificação:

Grau tolerável 

Grau médio

Grau alto