Logo Correio do Estado

Economia Inflação em Campo Grande sobe pelo quinto mês consecutivo: variação de 0,91% O resultado foi influenciado pela alta no preço das carnes,gasolina e energia elétrica 6 NOV 2020 • POR Thais Libni • 17h35

A inflação em Campo Grande no mês de outubro foi de 0,91%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Em comparação com o mês de setembro (1,26), recuo de 0,35 ponto percentual, porém, foi a  quinta alta consecutiva na Capital.

Dos nove grupos de produtos pesquisados e calculados em Campo Grande, todos tiveram alta. Analisando em ordem decrescente, na Capital, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou a maior variação (1,82%) e impacto (0,39 p.p.).

A desaceleração no grupo Alimentação e Bebidas ocorreu devido a altas menos significativas de alguns alimentos para consumo no domicílio, destacam-se: o arroz (11,81%) e carnes (3,22%), diferente das variações do mês anterior de 17,33% e 6,63%, respectivamente.

Óleo mais caro

No entanto outros alimentos importantes apresentaram alta significativa, como o óleo de soja (12,07%), o mamão (14,67%) e a batata-inglesa (22,47%). Ainda em Alimentos e Bebidas, houveram quedas: na cebola (-23,19%), banana-maçã (- 9,60%) e a farinha de trigo (-6,91%).

O setor de transportes teve o segundo maior impacto com (0,91%), com alta pelo quarto mês consecutivo 4,06% no ano, influenciados pelo aumento da gasolina de 2,0%.

Continuando com a lista a segunda maior variação veio dos Artigos de residência com (1,74%), com alta pelo sexto mês seguido,acumulando 3,75 no ano, com a maior alta no item ar-condicionado com alta de (17,11%) que apresenta alta de 16,24 no ano.

Com variação mais intensa do que a do mês de setembro, o grupo de vestuário foi um grande destaque das altas (1,41%).

Apresentando aumento ítens como: joia (3,67%), lingerie (3,52%) e sapato masculino (3,0%). Os itens em queda foram: conjunto infantil (-2,3%) e agasalho feminino (-0,82%).

Os demais grupos ficaram entre a alta de 0,03% em Educação e a alta de 0,53% em Habitação.

Diferente do mês anterior, o setor de alimentação fora do domicílio, teve queda para 0,56% neste mês, influenciada pela alta menos intensa do lanche (0,32), diferente de setembro que há via tido alta de (4,10).