De acordo com o último Levantamento de Infestação Rápido pelo Aedes aegypti (LIRAa), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), dois bairros da Capital estão com índices de risco de infestação do Aedes Aegypti e outros 29 estão em alerta.
O índice de infestação considerado satisfatório pelo LIRAa é inferior à 1%, referente ao número de imóveis visitados que apresentaram focos do Aedes. Até 3,9% é considerado alerta e a partir de 4% é chamado de risco de infestação.
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Os bairros em situações mais críticas são o Iracy Coelho, com índice de infestação de 5,4%, e o Tiradentes, com 4,8%. De acordo com a prefeitura de Campo Grande, já foram iniciadas ações intensivas de combate ao mosquito nas regiões.
Outros locais que estão próximos ao índice de risco são Batistão e Coophavilla, com 2,8% e 2,9%, respectivamente.
Quanto maior a infestação e identificação de criadouros do Aedes aegypti, proporcional são os números de infectados.
Além da dengue, o mosquito também pode transmitir doenças como zika, chikungunya e febre amarela.
Para evitar a proliferação, tampe os tonéis e caixas d'água, mantenha as calhas sempre limpas, deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo, mantenha lixeiras bem tampadas, deixe ralos limpos e com aplicação de tela, e limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia.
Ações de combate
Nessa semana, foi dado início às ações do “Cidade Limpa”, onde é feita uma força tarefa para eliminar os depósitos de água nas regiões onde o risco de um surto das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é maior.
O mutirão está hoje na região do bairro Iracy Coelho, onde ficará por sete dias, e a partir da semana que vem, percorrerá o bairro Tiradentes.
Está previsto também, para iniciar a partir do mês que vem, as ações do “Mosquito Zero”, que teve sua primeira etapa entre fevereiro e abril e foi eficaz para redução dos números de notificações de dengue durante o ano inteiro.