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IMUNIZANTE Prefeitura da Capital envia proposta para adquirir 347,8 mil doses da CoronaVac O documento também apresenta um calendário de chegada; primeiro lote está previsto para janeiro de 2021 23 DEZ 2020 • POR Flávio Veras • 17h21

A Prefeitura de Campo Grande enviou ao Instituto Butantan a proposta de compra de 347,8 mil doses da vacina contra a Covid-19, CoronaVac, desenvolvida pela entidade em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O pedido apresenta, inclusive, um calendário de aquisição da vacina, que chegaria na Capital à partir de janeiro de 2021.

Segundo a Prefeitura, o pedido tem como justificativa os cuidados com a saúde e vida da população, além do pleno restabelecimento das atividades econômicas e sociais. A proposta enviada estima a aquisição de 121.736 doses da vacina (1ª dose) já em janeiro. Outras 104.345 em fevereiro e 121.736 em março de 2021.

O protocolo poderá ser modificado a qualquer momento com o consentimento mútuo das partes, devidamente expresso por escrito e o volume de doses poderá ser alterado de acordo com a disponibilidade da vacina contra a Covid-19.

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Se o contrato for formalizado, a aplicação, bem como os insumos utilizados para fazê-la,  serão de responsabilidade exclusiva do Município de Campo Grande, seguindo as regras de aplicação definidas em conjunto.

A Prefeitura também mantém contato com o Ministério da Saúde para incluir Campo Grande no Plano Nacional de Imunização. O prefeito Marcos Trad (PSD) já sinalizou que dará preferência a idosos e profissionais que atuam na linha de frente do combate à doença.

Eficácia

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (23) que a CoronaVac é eficaz, mas adiou, novamente, a divulgação dos resultados de eficácia da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

De acordo com o diretor do instituto, Dimas Covas, além de comprovar que a vacina contra Covid-19 é segura, o que já havia sido demonstrado nas fases anteriores, o estudo de fase 3 mostrou que a vacina é eficaz.  

A taxa de eficácia não foi anunciada mas, segundo o secretário de Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, foi superior ao valor mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50%.