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tensão Funcionário de presídio é feito refém por mais de 10 horas em Ponta Porã Três internos renderam o servidor por volta das 16h e somente às 2h45 deste sábado (2) as negociações terminaram e o agente, liberado 2 JAN 2021 • POR Gabrielle Tavares • 09h13

Um agente penitenciário foi feito refém por três internos na Unidade Penal Ricardo Brandão, em Ponta Porã, na noite de ontem (1º). O servidor ficou 10h45 sob a mira dos detentos, mas foi liberado sem ferimentos físicos e já recebeu os primeiros atendimentos pelo Corpo de Bombeiros Militar.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por volta das 16 horas o agente foi rendido e puxado para dentro de uma das celas disciplinares, onde estavam os internos.

Além dos três que participaram diretamente da ação, mais quatro detentos também estavam envolvidos, mas eles permaneceram no solário, na parte externa. Todos dividiam a cela.

“Foi uma situação isolada e que não teve adesão do restante da massa carcerária, não configurando rebelião”, divulgou a Sejusp.

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Somente às 2h45 deste sábado (2) as negociações terminaram e o servidor foi liberado. A Agepen alegou que garantirá a toda a assistência necessária. Os sete detentos envolvidos foram transferidos para um presídio em Campo Grande.

O líder do grupo que se rebelou solicitava transferência para Santa Catarina, o restante queria maior atenção nos processos judiciais. Segundo eles, a intenção dessa ação era chamar a atenção da mídia e da Justiça.

Nesta manhã a Sejusp disse que a situação no presídio no momento é de tranquilidade.

Logo que a situação começou, o presídio recebeu reforço de mais agentes penitenciários que se deslocaram até o local, assim como policiais militares da cidade.

Também participaram do reforço policiais do Batalhão de Choque, Departamento de Operações de Fonteira, Polícia Civil e Comando de Operações Penitenciárias.

O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também esteve no estabelecimento Penal, assumindo as negociações por volta das 22 horas. Além disso, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acompanharam trabalhos.

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