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ECONOMIA Após quase 7 anos, Zara fechará loja em Campo Grande no fim de janeiro Loja da rede está instalada no Shopping Bosque dos Ipês desde 2013 e fecha no dia 31 24 JAN 2021 • POR Glaucea Vaccari • 15h02

A unidade da rede de lojas Zara fechará a única loja da rede em Campo Grande, no dia 31 de janeiro deste mês.

A loja da rede, que pertence ao grupo espanhol Inditex, é localizada no Shopping Bosque dos Ipês e está aberta desde 2013, na Capital, sendo a única de Mato Grosso do Sul.

Conforme informou a rede, o encerramento das lojas de menor porte faz parte de uma reorganização mundial da marca, que tem como foco o aumento das vendas digitais.

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Em 2019, a loja de moda e acessórios, que é uma das principais âncoras do Bosque dos Ipês, devido a exclusividade, também chegou a ventilar o fechamento, mas voltou atrás após negociação com o shopping.

Desta vez, no entanto, a marca garante que o encerramento das atividades na Capital é definitivo, já tendo iniciativo o esvaziamento do espaço.

Além da unidade de Campo Grande, lojas de outras seis cidades do Brasil serão fechadas neste ano.

Atualmente, há 56 lojas da Zara existentes no País, sendo apenas uma em Mato Grosso do Sul. Até o fim do ano, 49 devem continuar abertas.

No planejamento da empresa, serão fechadas lojas nas cidades de Joinville (SC), São José dos Campos, Vila Velha (ES), Uberlândia (MG), São Bernardo (SP) e Goiânia (GO), além da capital sul-mato-grossense.  

O plano estratégico não é válido apenas para o Brasil. Com a reestruturação, previsão é que a rede permaneça com 6,7 mil a 6,9 mil lojas abertas, das 7,4 mil que havia antes da pandemia.

Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, os critérios para escolha de quais lojas serão fechadas foram o tamanho e localização.

Saem do portfólio as que são consideradas satélites, localizadas em cidades com menor fluxo de clientes.

Continuam abertas as grandes lojas, que tem potencial para alavancar as vendas online. Todas essas unidades passarão por modernização para garantir mais relevância no novo posicionamento.

Durante a pandemia do coronavírus, vendas do grupo varejista caíram 44%, registrando um prejuízo de 443 milhões de euros de fevereiro a abril de 2020, segundo o jornal inglês The Guardian.