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MALHA FERROVIÁRIA Grupo de trabalho irá acompanhar investimentos em ferrovias do Estado Processos de relicitação, cronograma de investimentos e licenciamentos ambientais também serão acompanhados 23 MAR 2021 • POR Glaucea Vaccari • 14h00

Governo de Mato Grosso do Sul instituiu o grupo de trabalho "Ferrovias MS" para acompanhar todos os processos de implementação da malha ferroviária do Estado.

Decreto foi publicado na edição desta terça-feira (23) do Diário Oficial.

O foco do grupo serão os projetos que envolvem as ferrovias Ferroeste, Malha Oeste e Ferronorte, que cortam o Estado.

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De acordo com o governo, a intenção é potencializar a área, que deve contribuir com a logística e infraestrutura do Estado.

Ao grupo, compete acompanhar a implantação, relicitação e modernização dos serviços de transporte ferroviário.

Entre as funções está o acompanhamento dos processos de implementação das novas malhas ferroviárias, modernizações e investimentos feitos pela iniciativa privada no setor.

Processos de relicitação, cronograma de investimentos e licenciamentos ambientais dos empreendimentos também serão acompanhados.

“O grande diferencial de outros países é o ganho de competitividade com o setor ferroviário, temos que seguir este caminho. Se melhorarmos a logística vamos competir ainda mais forte com eles. Apressar estes eixos (logísticos) vai reduzir nossos custos e trazer ganhos ao setor produtivo”, disse o governador Reinaldo Azambuja.

O GT Ferrovias MS será integrado por 12 membros titulares e igual número de suplentes, que não serão remunerados.

O Presidente será o secretário estadual de Meio Ambiente de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

“Vamos acompanhar todos os processos de investimentos e licitações”, afirmou Verruck.

Conforme o secretário, o Estado tem uma série de projetos importantes no âmbito das ferrovias.

Entre estes projetos está a “Ferroeste”, onde estudos para concessão à iniciativa privada estão avançados, com a previsão de construção de uma nova malha (ferroviária) de Maracaju até o Porto de Paranaguá.

O Porto de Paranaguá é a principal porta de saída da soja em grão sul-mato-grossense em 2021, respondendo por 94,37% do escoamento da matéria-prima ao exterior, nos primeiros dois meses deste ano.

Outro projeto é a nova licitação da Malha Oeste. 

“A empresa Rumo entregou o comando ao governo federal de volta e agora a malha será relicitada. Estão se fazendo agora os estudos de viabilidade. Até o final do ano devem fazer as audiências públicas para abrir o processo (licitação)”, explicou.

Outro processo a ser acompanhado é o da Ferronorte, que tem investimento previsto de R$ 500 milhões. A Rumo detém a concessão da ferrovia.

“Esta ferrovia entra em Costa Rica e sai em Aparecida do Taboado, onde temos dois terminais de carga, um em Chapadão e outro de celulose em Aparecida".

O grupo de trabalho terá representantes da Semagro, Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Assembleia Legislativa, Fiems, Famasul, Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Sindicato de Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru e três da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomassul).