Mato Grosso do Sul deve receber investimentos de R$ 4 bilhões em geração de energia nos próximos anos.
Conforme o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, há 22 empreendimentos de geração de energia em fase de instalação em Mato Grosso do Sul, que deve incorporar aproximadamente 1 mil megawatts ao sistema brasileiro.
“São investimentos de R$ 4 bilhões, geração de 15 mil empregos”, disse o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante cerimônia de reinauguração da usina termelétrica de Campo Grande, William Arjona.
Conforme o ministro, dos 22 empreendimentos que serão lançados no Estado, 21 deles são de energia renovável, e somente 1 deles, de combustíveis fósseis, como o gás natural, propulsor da termelétrica William Arjona, que tem capacidade de gerar 190 megawatts.
“Nossa matriz é diversificada, as fontes se complementam e é dessa forma que vamos conduzir esse processo”, disse o ministro.
O custo por megawatt da usina William Arjona será o mais caro do Brasil, apurou o Correio do Estado. O Custo Variável Unitário (CVU) do megawatt-hora (MWh) da unidade localizada em Campo Grande é 15 vezes mais caro do que o MWh gerado pelas hidrelétricas.
Enquanto 1 MWh da energia advinda da água custa R$ 114, o valor do mesmo MWh da térmica movida a gás natural é de R$ 1.741,11.
No evento, o ministro das Minas e Energia procurou não falar do custo da William Arjona. Sua ativação, é reflexo da crise de geração da matriz hidrelétrica.
Mais cara, a energia proveniente das termétricas, como a usina da Capital, gera um custo maior, que não estava previsto na tarifa das distribuidoras, e acaba sendo repassado ao consumidor.