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saúde Com melhora na pandemia, leitos Covid começam a ser desativados em Mato Grosso do Sul Leitos estão sendo adaptados para realização de cirurgias eletivas 6 OUT 2021 • POR Naiara Camargo • 10h31

Leitos adaptados para tratamento da Covid-19 começaram a ser desativados em Mato Grosso do Sul após um ano e sete meses de pandemia, de acordo com a secretária adjunta de saúde, Christinne Maymone.

De acordo com dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), existem 114 pessoas internadas em Mato Grosso do Sul, sendo 50 em leitos clínicos e 64 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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O recorde de pessoas internadas no intervalo de um dia ocorreu em 8 de junho deste ano, quando 1.339 pessoas encontravam-se hospitalizadas.

“Mato Grosso do Sul liberou as cirurgias eletivas e começamos a fazer as cirurgias em hospitais. Os leitos, se de Covid não precisa mais, tendem a se transformar em leitos não Covid”, afirmou Christinne.

“Então transformando leitos Covid que não estamos precisando neste momento em leitos não Covid porque agora vamos retornar as cirurgias”, complementou.

A ocupação global de leitos UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 44% (10% Covid), Dourados 48% (11% Covid), Três Lagoas 32% (10% Covid) e Corumbá 47% (6% Covid).

O avanço na vacinação é responsável pela queda de testes positivos, internações, taxa de contágio e óbitos por Covid-19.

Mato Grosso do Sul tem 76,78% da população vacinada com uma dose e 59,4% do público vacinado com as duas doses ou dose única, de acordo com dados do vacinomêtro disponibilizado pela SES.

Se contar apenas a população adulta, o número sobe para 94,88% de vacinados e 77,96% imunizados. Com isso, Mato Grosso do Sul atingiu a imunidade coletiva na população acima de 18 anos.

A vacinação em massa proporciona queda da taxa de contágio, que encontra-se em 0,81 em Mato Grosso do Sul. O recorde ocorreu em meados de junho deste ano, quando a taxa de contágio bateu os 1,15.

É necessário que a taxa de contágio esteja em menos de 1% para que haja sucesso no enfrentamento à pandemia, de acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

Resende comemora a desaceleração da pandemia em Mato Grosso do Sul.

“Tivemos no mês de setembro 4.336 casos de Covid e no mês de junho 44.686, um decréscimo de 90,29%. De óbitos nós tivemos em junho 1.323 e em setembro tivemos 145 óbitos, decréscimo de 89,04%. Isso é muito importante porque mostra o avanço da imunização, e decréscimo de número de casos e óbitos”.

Cirurgias eletivas

As cirurgias eletivas, paralisadas durante a pandemia, retornaram em setembro deste ano em Mato Grosso do Sul, após melhora na pandemia. 

De acordo com relação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), os procedimentos serão realizados de setembro de 2021 a outubro de 2022 para zerar a fila de espera.

As cirurgias com maior demanda em Mato Grosso do Sul são: cirurgia geral, otorrinolaringologia, oftalmologia, cirurgia vascular, ortopedia, urologia e ginecologia. 

Estão previstas 70.009 cirurgias em 30 municípios de Mato Grosso do Sul, com investimento de R$60 milhões. 

Além disso, serão feitos 101.620 procedimentos em todo o Estado, com investimento de R$80 milhões.

Serão feitas 12.114 cirurgias apenas em Campo Grande, sendo 932 por mês. 

As unidades cadastradas na Capital são Hospital São Julião, Hospital do Pênfigo, Maternidade Cândido Mariano e Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). 

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