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Estudos de Viabilidade Técnica Itaipu libera recursos para construção de nova ponte entre Mato Grosso do Sul e Paraná A ponte vai se tornar o novo corredor de escoamento da produção agrícola entre os dois estados 24 JAN 2022 • POR Gabrielle Tavares • 13h29

A empresa Itaipu Binacional anunciou que vai disponibilizar R$ 3.012.788 para realizar Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para a construção de uma nova ponte sobre o Rio Paraná, ligando Mato Grosso do Sul ao estado do Paraná pela BR-376, entre Paranavaí e Taquarussu.

Ao todo, o custo da obra pode chegar a R$ 850 milhões, incluindo a construção da ponte e duplicação de 95 quilômetros da BR-376 no trecho paranaense e outros 30 quilômetros em pista simples de Mato Grosso do Sul. 

As discussões para a construção começou no início de 2021, entre Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e diretoria da Itaipu. A expectativa é que a nova ponte amplie a atuação da empresa em território sul-mato-grossense. 

Atualmente, o caminho entre Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá passa por duas Barragens [Primavera e Rosana] e estradas com congestionamentos. 

Depois de finalizada, além de melhorar a qualidade do trajeto, o investimento vai econizar tempo nas viagens, que é feito atualmente através de Maringá, se tornando um novo corredor de transporte para o escoamento da produção agrícola entre os dois estados.

Agora, a Itaipu Binacional ficou responsável por formalizar o Convênio que proporcionar a execução do EVTEA, que permitirá o início das obras.

O orçamento ficou a encargo do governo do Paraná, que considerou as ligações rodoviárias necessárias em ambos os estados, além da ponte.

Duplicação de rodovias

Além da ponte, a rodovia BR-376 será duplicada, permitindo que os caminhões transitem por Porto São José, no município de São Pedro do Paraná, facilitando o transporte de mercadorias de Mato Grosso do Sul.

A ligação pela rodovia seguiria a partir de Paranavaí, que recebeu 33 quilômetros duplicados, com recursos acertados pelo Governo do Estado com a Concessionária que administra o trecho.

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