O terceiro levantamento do ano, feito pelo Instituto FSB Pesquisa e divulgado nesta segunda-feira (30), pelo banco BTG Pactual, apontou que entre as intenções de voto estipulados pelo departamento, 51% das mulheres preferem o ex-presidente Lula (PT) como novo representante do país e 40% dos homens optam por estender o mandato do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) por mais quatro anos.
Entre os perfis econômicos analisados, 65% da população, com renda fixa de até um salário mínimo, gostaria de eleger o ex-presidente; já 45% das pessoas que possuem renda de até cinco salários, Bolsonaro.
No quesito faixa etária,51% dos eleitores do petista Lula são representados, em maioria, por jovens de 16 a 24 anos. Por outro lado, 36% dos eleitores de 41 a 59 preferem o atual chefe da nação.
A pesquisa também detalha que 46% dos evangélicos preferem Bolsonaro e 52% dos católicos, Lula.
O ex-presidente continua liderando as intenções de votos em três regiões do país: norte, com a maioria dos possíveis votos 60%, seguido de nordeste e centro-oeste, com 53% e sudeste com 39%.
Bolsonaro aparece como líder na região sul, com 45%. Nas demais regiões do Brasil ele registra apoio de 33% no norte e centro-oeste, 21% no nordeste e 33% no sudeste.
Em relação à certeza do voto, 71% responderam estarem convictas da escolha feita e irredutíveis quanto a alteração do voto. Outros 27% disseram estarem abertos a mudança na aposta presidencial.
Quanto a certeza de voto para candidatos, Lula aparece com 80% de chances de não sofrer alterações no número de eleitores e Bolsonaro 79%.
Na série histórica cruzamento: Voto estimulado (cenário completo) X Certeza na decisão do voto, Lula aparece com 80% de chances em maio e Bolsonaro com 79%. Em abril o cenário mostrou empate de 83%.
Já em relação ao índice de voto e rejeição, o candidato Lula aponta com 43% e Bolsonaro com 59%. No cruzamento da rejeição de ambos, 32% das pessoas que votariam em Bolsonaro não votariam no Lula, no âmbito inverso, 48% dos eleitores de Lula não votariam no Bolsonaro. 11% não votariam em nenhum dos dois, 6% não rejeitam a hipnose de voto nos dois.
Nas eleições presidenciais deste ano, 84% dos entrevistados asseguram que comparecerão às urnas em outubro.