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ELEFANTE BRANCO Conclusão do Centro Municipal de Belas Artes é paralisada mais uma vez e prazo inicial não será cumprido Empresa atual terá contrato rescindido por não cumprimento dos prazos estabelecidos 15 JUN 2022 • POR Ana Clara Santos • 18h25

A obra do Centro Municipal de Belas Artes, no Jardim Cabreúva, que vem se arrastando há três décadas, terá que parar novamente. Com a promessa de entregar 28% do total de 16 mil metros quadrados em março de 2023, o projeto deve ter um atraso de seis meses no prazo estabelecido. 

De acordo com o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande, Rudi Fiorese, o novo impasse foi causado porque a atual empresa executora contratada por R$ 5,1 milhões não estava cumprindo com o cronograma e o contrato será rescindido.  

Dessa forma, conforme prevê o contrato, a próxima empresa que concorreu à licitação deverá ser chamada e, caso não aceite realizar a conclusão do Centro, a Prefeitura verificará com a próxima e assim sucessivamente. 

“São cinco empresas na fila da licitação. Caso nenhuma delas aceite fazer, será preciso relicitar a obra”, explica Fiorese. 

Antes da rescisão, a empresa executora foi notificada pelo menos três vezes, mas não respondeu às solicitações da Prefeitura de Campo Grande. Dessa forma, ainda caberá penalizações para a empresa. 

A obra, prevista para recomeçar em fevereiro, foi retomada em março deste ano com a promessa de ser entregue dentro de um ano, ou seja, março do ano que vem. Contudo, três meses após o início, não houve andamento nem de 10% da execução. 

Ainda de acordo com o secretaria, a obra deve ficar parada durante o processo burocrático até a contratação de uma nova empresa, que deve levar até dois meses. 

Fiorese ainda afirmou que nesse período, até a obra ser retomada mais uma vez, o único reajuste no orçamento deve ser feito seguindo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), sendo que a empresa contratada estiver na fila da primeira licitação não pode oferecer um preço diferente do praticado pela primeira contratada. 

Na mesma matéria de janeiro, o Correio publicou que a Prefeitura não tinha recursos para terminar a reforma do restante do espaço, 72% do local, e esperava conseguir uma parceira público-privada para finalizar o restante do espaço.

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