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CRIME Acusado de matar dois homens a tiros em lava jato é preso em chácara Uma das vítimas, um eletricista de 33 anos, foi atingido por bala perdida e morreu no local 28 JUN 2022 • POR Ana Clara Santos • 18h45

A polícia prendeu na tarde desta terça-feira (28), o acusado de matar Luiz Conceição Tierre e Adriano Medeiros Pereira na frente de um lava jato, em maio. De acordo com as informações policiais, o homem estava escondido em uma chácara, local em que foi preso. 

Ainda conforme a polícia, ao ver os agentes o homem correu para dentro de casa e saiu armado, mas se entregou quando sua filha de 08 anos gritou para que ele soltasse a arma. 

O homem, que não teve a identidade revelada, também responderá pelo porte ilegal de arma de uso restritito, já que o revólver estava com a numeração adulterada. A arma teria sido usada para cometer o duplo homicídio. 

No dia do crime, o acusado chegou a confessar que fez os disparos, mas fugiu logo em seguida. 

O caso

Na manhã do dia 27 de maio, Luiz Alberto da Conceição, que era dono de um lava jato, foi  executado a tiros. Durante os disparos uma bala perdida atingiu Adriano Medeiros Pereira, que morreu no local. 

De acordo com o divulgado pelo Correio do Estado, no dia do crime o acusado chegou até o lava jato e efetuou disparos contra Luiz Alberto, sendo que a vítima tentou fugir, correndo para a rua.

Ele foi perseguido pelo criminoso, que continuou atirando pelas costas do empreendedor. 

Durante a perseguição, um dos tiros atingiu o motociclista Adriano, no coração. Ele era eletricista, estava indo para o trabalho e não tinha envolvimento com o caso.

O acusado fugiu do local antes da polícia chegar e as buscas por seu paradeiro seguiram por dois dias. Em 31 de maio, ele compareceu à delegacia e confessou o crime, alegando que estaria com ciúmes porque sua esposa estava tendo um relacionamento extraconjugal com o dono do lava jato. 

Em interrogatório o homem ainda disse que teria jogado a arma usada no crime no córrego da avenida Ernesto Geisel. 

A polícia ainda investiga se o crime se trata de um homicídio ou latrocínio, já que informações apontam que Tierre teria recebido R$ 60 mil em espécie na noite anterior à sua morte, mas a quantia não foi encontrada.

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