A Guarda Civil Metropolitana poderá usar fuzis durante missões, em Campo Grande.
Resolução normativa da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), publicada no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (21), atualiza o plano de dotação e armamento da guarda.
Conforme a resolução, a atualização busca o "aparelhamento logístico adequado para o cumprimento de missões, que envolvam maior grau de complexidade e risco no emprego de pessoal, sendo necessária a renovação do acervo de armas de porte e portátil, utilizadas pela Guarda Civil Municipal".
No plano, consta que o armamento da guarda será composto de pistola .40, revólver .38, espingarda calibre 12 e fuzil 5.56.
Também constam munições para operações, treinamentos e formação, além de coletes a prova de balas.
Quanto ao armamento letal, fuzil e espingarda não serão para porte, mas de uso portátil em ocorrências determinadas e apenas para um efetivo selecionado.
Já o revólver e a pistola .40 serão concedidas para porte, também de alguns agentes selecionados e capacitados.
Segundo a publicação, portaria de 2014 designou o quantitativo de 1.100 guardas civis municipais para atuarem no serviço tático, operacional e de ostensividade, sendo este efetivo necessário para o cumprimento das atribuições da corporação.
Desta forma, o plano de dotação de armamento é para melhor atender essas atribuições e para o cumprimento de missões que envolvam maior grau de complexidade e risco no emprego de pessoal.
Desde 2014, lei federal, que ampliou as competências da Guarda Municipal, prevê a autorização de porte de arma de fogo para os guardas.
Para tanto, os guardas passam por capacitação teórica e prática de armamento e tiro.