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PMA Ameaçado de extinção, gato-maracajá criado ilegalmente é resgatado em MS Animal silvestre era criado como gato doméstico em Rio Brilhante 25 SET 2022 • POR Glaucea Vaccari • 15h01

Um filhote de gato-maracajá, espécie que está na lista de risco de extinção, foi apreendido em Rio Brilhante, nesse sábado (24).

De acordo com a Polícia Militar Ambiental (PMA), a coordenadora de uma Organização Não-Governamental (ONG) protetora de animais fez uma solitação para o recolhimento do animal.

Segundo ela, uma mulher procurou a ONG e entregou o filhote, relatando que encontrou o animal na via pública, perto de uma escola.

A mulher acreditava se tratar de um gato doméstico e fez o resgate, entregando-o a ONG, que identificou que se tratava de animal silvestre.

A coordenadora também identificou sinais de domesticação no animal, pois ele era muito dócil.

Os policiais ambientais verificaram que o animal se tratava de um filhote macho da espécie Leopardus weidii (gato-maracajá), que aparentemente era criado ilegalmente.

O animal não apresentava ferimentos e foi apreendido e encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, para possível reintrodução na natureza.

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Gato-maracajá

O gato-maracajá tem olhos e patas grandes e uma cauda longa. 

O habitat preferido desses animais são matas densas e, apesar de usar o solo para andar, o gato-maracajá prefere caçar andando na galhada de árvores.

Também conhecido como gato-do-mato, ele caça à noite sem a companhia de outros animais.

A depender da disponibilidade de alimentos, pode andar em um território de 1 km² até 20 km². 

No Brasil, os locais onde o gato-maracajá é encontrado com maior frequência são a Amazônia e a Mata Atlântica. A população, no entanto, é pequena. 

Segundo estimativas, existem entre 4,7 mil e 20 mil indivíduos na natureza no país, com tendência de queda.

A espécie está em risco grave de extinção, especialmente motivado por caça e fragmentação do habitat natural.