
Dos 29 vereadores de Campo Grande, 16 concorreram a um cargo para ingressar na Assembléia Legistaliva de Mato Grosso do Sul (ALEMS), ou na Câmara Federal. Destes, um renunciou durante a campanha, e apenas Camila Jara (PT) foi eleita.
Com 56.552 de votos válidos, a parlamentar foi a quinta mais votada, e garantiu uma cadeira para o Congresso, e promete denfender o Estado em Brasília.
Camila acredita que o Mato Grosso do Sul tem resistência. "Nós vamos mostrar com toda luta e toda garra que o Congresso Nacional é um espaço de disputa e de luta dos movimentos sociais". Ela comentou que a luta não será fácil, mas tem sonhos de esperança e muito desejo de uma sociedade mais justa. "Em MS vai ter reforma agrária, vai ter demarcação das terras indígenas, vai ter luta social", disse.
Para a mesma vaga concorreram os vereadores: Prof. Juari do PSDB, obteve 20.634 votos, João Rocha (PP) fez 12.515 votos, Coringa (PSD) conseguiu 12.241 e Coronel Villasanti (União), somou 9.875 votos válidos.
Estadual
De olho na ALEMS, oito vereadores da Capital investiram na candidatura para deputado estadual, porém, nenhum foi eleito. Do PSD, Tiago Vargas, que concorreu sub judice, somou ao todo 18.288 votos, tendo mais votos que o colega de legenda, Pedrossian Neto (15.994), porém, a vaga foi para o que obteve menos voto, no caso.
Outros parlamentares não obteveram votos suficientes. São eles: Silvio Pitu (PSD)com 12.681, João Cesar Mattogrosso (PSDB) com 11.650, Zé da Farmácia (Podemos) com 9.933, Otávio Trad (PSD) com Otávio Trad - 8.891, Betinho (Republicanos) com 8.689, Major Dr. Sandro (Patriota) com 5.592 e Prof. André Luis (Rede) com 3.120 votos.
Renúncia
Jamal Mohamed Salem, o Dr. Jamal, do MDB, renunciou ao pleito durante a corrida eleitoral. O vereador concorria a deputado federal, mas caiu na Lei da Ficha Limpa por supostamente ter se implicado em um processo de licitação para alugar e equipamentos para o Samu. Para a Corte Federal, o processo teria sido superfaturado.