No Conjunto União - Bosque Caburé que fica na Rua Antônio João Escobar, n.º 404 -, acontece hoje a 15ª edição do Festival Sarau Cidadania e Cultura do Parque, que vem especial para criançada.
Do rock, passando pelo samba ao sertanejo, os pequenos irão se divertir com a família no evento, que será comandado pelos artistas mirins Camila e Ricardo Gabriel, de 11 anos de idade.
“Estou ansiosa e muito feliz porque vai ser a primeira vez que participo de algo assim”, diz a pequena Camila.
Ao lado dos dois pequenos, a apresentadora anfitriã, Professora Rô. Na música, a animação fica por conta de Erika Espindola, Santo de Casa e banda Red (Rock), Chokito (Samba), Givago e Adriely e Silmara (Sertanejo) que trazem um repertório para fazer a festa do público de todas as idades.
"Além de possibilitar renda, que a gente tenha receita e queira mostrar o nosso trabalho, o que é muito importante, ele descentraliza a arte para que outros espaços públicos possam ser ocupados, atendendo também a população que durante a pandemia ficou tão carente desse contato direto da cultura”,comenta também Erika E.
Haverá também artes cênicas, com os artistas Jadi Ribeiro e o Grupo Urbe, vindos de Dourados.
Secretário de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero explica que as primeiras 25 edições do projeto servem de experimentação, para replicar a iniciativa por todo o Estado.
“O Sarau foi pensado para ser dinâmico e percorrer os bairros de Campo Grande. Um projeto que é perfeitamente aplicável nos 79 municípios do Estado. Por isso que em cada edição do evento, temos pelo menos duas atrações de outras cidades”, explica o atual responsável pela Secic.
Ainda, a programação traz capoeira coordenada pelo Mestre Zumbi; contação de histórias de Ciro Brincantes e a musicalidade da banda afro-brasileira Mukando Kandongo.
Também, quem passar pelas tendas de economia criativa poderá conferir trabalhos de artistas como Joni Lima (Artes Visuais) e C4 Bordados e Criações (moda e design).
Por fim, a produtora do Sarau no Parque, Thathy Dmeo, explica que, mais do que entretenimento, a junção do espaço com a arte sempre esteve na visão do projeto, antes mesmo da primeira execução.
"No caso do espaço brincantes, promovemos a vivência da criança com a arte em sua diversidade de linguagens para que ela coloque ‘a mão na massa’. Aqui, deixamos de lado brinquedos como pula-pula, por exemplo, para dar acesso direto à poesia, a construção de brinquedos recicláveis, a pintura, ou seja, é brincar e vivenciar o lado artístico ao mesmo tempo. Afinal, a criança é um exploradora nata, uma qualidade que um bom artista precisa cultivar dentro de si ao longo da vida”, finaliza ela.