Nesta semana nós brasileiros temos uma escolha fundamental para o país, qual o modelo de gestão da economia queremos para os próximos quatro anos.
Os dois candidatos são antagônicos, o atual presidente tem uma equipe de economistas liberais que prezam por menos Brasília e mais Brasil, que tem no seu plano de governo a redução do estado, sejam em privatizações de estatais, aumento de autonomia do cidadão e das empresas e concessões de serviços de infraestrutura para a iniciativa privada, sendo a atividade produtiva o motor da economia.
O candidato da esquerda segue o mesmo modelo aplicado nos últimos 16 anos, o estado como motor do desenvolvimento, usando aumento de impostos, crédito público via BNDES, Caixa, Banco do Brasil e controle de preços, principalmente em estatais para maquiar a contabilidade.
Para a teoria econômica, os modelos são chamados de ortodoxos e heterodoxos respectivamente. Qual está certo? Qual o melhor?
Para responder essa questão, primeiro é preciso explicar que nunca tivemos um governo liberal no Brasil. Ter economistas liberais na economia, não quer dizer que temos um governo liberal (que muitos chamam de Neoliberal como tentativa de denegrir a abordagem).
O modelo do atual governo é uma mistura de conservadores com liberais.
Respondendo a pergunta efetivamente o modelo de maior sucesso olhando nos países mais desenvolvidos é o modelo liberal, onde a iniciativa privada é o motor e o governo é o regulador. Nos países que tem modelos heterodoxos funcionando, os países já são ricos, com serviços essenciais dedicados pelo estado e o mercado é aberto para o mundo (liberdade econômica).
Espero que os leitores do texto entendam que nosso país é um país rico em recursos, mas pobre em renda. A renda per capita relativa é praticamente a mesma nos últimos 30 anos, o que nos deixa pobra em relação aos demais países. Um país pobre de renda não pode ter um governo como motor da economia, pois, para pagar essa conta vai cobrar mais impostos, reduzindo ainda mais o poder da renda.
Tivemos uma revolução microeconômica nos últimos anos, a economia brasileira se transformou em uma economia digitalizada, mais competitiva e pronta para crescer 4% ao ano nos próximos 10 anos via investimento privado, vai depender tipo de governo. A nossa escolha quem vai determinar a economia que queremos.