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MATO GROSSO DO SUL

Eleições: PRF fiscalizou transporte de assentados no interior de MS

Trabalho de fiscalização, no contexto de operação nacional contestada no TSE, ocorreu em Itaquiraí, cidade onde Lula venceu no primeiro turno

30 OUT 2022 • POR Eduardo Miranda • 14h27
Polícia Rodoviária Federal intensificou fiscalização neste domingo   Whats App Correio do Estado

As polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) também realizaram operações de fiscalização neste domingo (30) de eleições em Mato Grosso do Sul, apurou o Correio do Estado. Nas cidades do interior, porém, não houve reclamações da limitação do direito de ir e vir dos eleitores. 

O Correio do Estado apurou que equipes da PRF e PF estiveram pela manhã no Assentamento Santo Antônio, localizado no município de Itaquiraí (Sul do Estado), às margens da BR-487. A rodovia liga a BR-163 à divisa com o Estado do Paraná, e é fiscalizada pela Polícia Rodoviária Federal. 

A fiscalização foi feita nos ônibus que fazem o transporte dos eleitores assentados para a sede do município, em Itaquiraí, que está localizado às margens da BR-163. 

No primeiro turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o mais votado no município, com 5.227 votos (52,60%), enquanto o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), foi a escolha de 41,43% dos eleitores (4.117 votos) do município. Simone Tebet (MDB) teve 396 votos (3,99%), e Ciro Gomes (PDT) e 139 votos (1,40%).

FISCALIZAÇÔES

Desde a manhã deste domingo, centenas de denúncias de fiscalizações da PRF que dificultam o transporte de eleitores têm se acumulado pelo Brasil, sobretudo na Região Nordeste. 

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, que prenda o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, caso o órgão descumpra a decisão do ministro que impede a realização de qualquer operação contra veículos utilizados no transporte público de eleitores.

Também pediu que o ministro determine multa de R$ 500 mil por hora a ele e ao ministro da Justiça, Anderson Torres, caso a determinação não seja observada.

Segundo números internos da PRF aos quais a Folha de S.Paulo teve acesso, o órgão já tinha realizado 514 ações de fiscalização contra ônibus até as 12h35.