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safra Mato Grosso do Sul é um dos 8 estados com maior percentual de crescimento na safra de 2023 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística prevê um crescimento da produção de 8,4% 9 NOV 2022 • POR BIANKA MACÁRIO • 13h08
  Marcelo Victor

Em levantamento divulgado nesta quarta-feira (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é previsto um crescimento da produção de 8,4% na safra em Mato Grosso do Sul para 2023. 

O Estado está entre as 8 Unidades da Federação em que pode haver um aumento da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas. Entre eles, Paraná (28,4%), Rio Grande do Sul (52,5%), Goiás (1,6%), Minas Gerais (2,3%), Santa Catarina (15,2%), Tocantins (7,0%) e em Rondônia (4,1%). 

Em outubro de 2022, o IBGE realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2023. No total, a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas, em 2023, deve somar 288,1 milhões de toneladas, crescimento de 9,6% em relação a 2022, ou 25,3 milhões de toneladas, sendo recorde da série histórica do IBGE.

O aumento da produção deve-se, principalmente, à maior produção prevista para a soja (19,1% ou 22 783 143 toneladas), o milho 1ª safra (16,8% ou 4 273 026 toneladas), o algodão herbáceo em caroço (2,0% ou 82 558 toneladas), sorgo (5,7% ou 160 057 toneladas) e o feijão 1ª safra (4,9% ou 53 514 toneladas). 

Foram estimados declínios na produção para o arroz (-3,5% ou -374 380 toneladas), milho 2ª safra (-0,2% ou -163 690 toneladas), feijão 2ª safra (-9,5% ou -124 796 toneladas), feijão 3ª safra (-3,7% ou -24 607 toneladas) e trigo (-12,1% ou -1 155 066 toneladas).

Com relação à área prevista, apresentam variações positivas a soja em grão (1,2%) e o milho em grão 1ª safra (0,9%), e variações negativas para o arroz em casca (-4,1%), o milho em grão 2ª safra (-0,6%), o sorgo (-1,5%), o feijão 1ª safra (-1,4%), o feijão 2ª safra (-0,1%), o feijão 3ª safra (-0,5%), o algodão herbáceo em caroço (-0,1%) e o trigo (-1,6%).

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a área a ser colhida é de 73,3 milhões de hectares, 6,8% maior que em 2021 (mais 4,7 milhões de hectares) e 0,1% (51 991 mil hectares) maior que o previsto em setembro.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 91,6% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida.

Destaque na estimativa de outubro de 2022 em relação a setembro 

Mato Grosso do Sul também teve destaque positivo em outubro, entre as maiores variações da produção, com 670.385 toneladas. Junto com Rio Grande do Sul (220 906 toneladas), Goiás (186 872 toneladas), Pará (62 055 toneladas), Tocantins (19 798 toneladas), Rondônia (2 127 toneladas), Rio Grande do Norte (1 119 toneladas) e no Acre (13 toneladas). 

A estimativa de outubro para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2022 alcançou 262,8 milhões de toneladas, 3,8% maior que a obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas), crescimento de 9,6 milhões de toneladas. 

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