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OPERAÇÃO ESPARTANOS Operação do Batalhão de Choque em que morreram duas pessoas seguirá até sexta-feira Acusados de furto e associação criminosa, um homem e uma mulher resistiram à prisão e entraram em confronto com a polícia 9 NOV 2022 • POR Ana Clara Santos • 16h40
No Jardim Aero Rancho, policia teve confronto com membro do PCC   Divulgação

Após cumprir cinco mandados de prisão na manhã desta terça-feira (9), o Batalhão de Choque da Polícia Militar afirmou que a operação Espartanos I deve perdurar até sexta-feira (11). Entretanto, não foram divulgados quantos mandados ainda precisam ser cumpridos e nem quem são os alvos. 

Ao Correio do Estado, o capitão Leonardo Luís Mense Rodrigues, mais detalhes sobre os próximos passos da investigação não podem ser divulgados por uma questão de segurança. No entanto, adiantou que as próximas pessoas a serem buscadas também são criminosos que se encontram foragidos da polícia.

O capitão ainda explicou que a operação Espartanos não tem o objetivo de desmantelar uma organização criminosa em específico, embora entre as prisões que seriam cumpridas nesta manhã estavam a de dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os dois acusados, identificados como Ana Paula dos Santos Silva, de 40 anos, e André Eduardo Vargas Marques, de 30 anos, reagiram à voz de prisão e dispararam contra os policiais. 

O primeiro confronto aconteceu no bairro Aero Rancho, onde morava André Eduardo. O segundo foi no Portal Caiobá, onde residia Ana Paula. 

De acordo com o capitão Mense, que está comandando a operação, os agentes também reagiram às agressões e atiraram de volta nos suspeitos.

Ambos foram socorridos e levados para o Hospital Regional, onde não resistiram aos ferimentos e faleceram no local.

Além dos dois, a polícia ainda prendeu três pessoas que não foram identificadas, mas que em nenhum momento resistiram à voz de prisão. 

HISTÓRICO

Ana Paula dos Santos Silva, era foragida da polícia acusada de roubo. Ela enganava pessoas idosas para, inclusive se passando por homem, para roubar valores em dinheiro das vítimas. 

De acordo com um dos processos que respondia, Ana Paula teria abordado um senhor de 75 anos anos, dizendo que o conhecia há muito tempo, mesmo que a vítima não se lembrasse desse fato.

Ela voltou a insistir, dizendo que qualquer dia iria em sua casa tomar chimarrão. Quando o senhor já estava confuso, ela solicitou que trocasse R$ 500,00 em notas de R$ 50,00.

A quantia solicitada foi dada pela vítima, nesse momento a acusada disse que precisava manobrar seu carro porque tinha estacionado em vaga irregular e, desse modo, sumiu com o valor emprestado que deveria ser devolvido em notas de menor valor.

Já Eduardo Vargas Marques, de 30 anos, que também estava foragido, era acusado de associação criminosa.