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Menos Emprego Geração de emprego temporário será menor neste fim de ano, aponta pesquisa De acordo com pesquisa da Associação Comercial, serão menos vagas de emprego no fim do ano de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021 11 NOV 2022 • POR Cauê Reis • 13h31
  Divulgação

De acordo com um levantamento da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), divulgado nesta manhã (11), a geração de vagas temporárias de emprego no fim deste ano será menor que no mesmo período do ano passado (2021).

A pesquisa aponta que a perspectiva para a geração de vagas temporárias de emprego está menor no último trimestre de 2022. A associação ouviu mais de 100 empresários da Capital e indica que cerca de 57% dos entrevistados pretendem contratar mão-de-obra para o final do ano. 

O percentual é menor do que os resultados de 2021, quando o registro foi de 69,66% e de 2020, quando o índice foi 61,76%.

A ACICG prevê a geração de cerca de 2 mil oportunidades de trabalho em empresas do setor terciário, que abrange atividades de comércio e serviços, durante o trimestre de outubro a dezembro. Em 2021, esse percentual era de aproximadamente 3 mil vagas.

De acordo com a pesquisa, a maioria das contratações deve ocorrer durante o mês de dezembro, indo na contramão do ano passado, onde a maioria dos ouvidos na pesquisa sinalizaram que pretendiam realizar contratações na segunda quinzena de novembro.

Além disso, dentre as empresas que pretendem aumentar o corpo profissional da equipe, a maior parte, cerca de 65%, deve contratar até 2 colaboradores e 33% pretendem assinar com até cinco funcionários. Por outro lado, 2% dos entrevistados responderam que devem contratar 10 pessoas ou mais.

Ainda sob luz do levantamento, 65% das empresas afirmaram que a perspectiva de contratação será igual a do ano passado, 2021, ao passo que 24% sinalizam que o número de contratações será menor este ano e 11% acreditam que estão contratando mais em 2022.

As principais vagas de emprego são para os setores de vendas, atendimento, caixa, estoque e reposição de mercadorias, que se sobressaem nesse período de vendas de fim de ano, conforme a pesquisa.

“Todo ano eleitoral impacta de alguma forma a economia, pois o cenário de incerteza diante de mudanças na gestão pública adia investimentos. A definição das eleições presidencial e estadual traz grande preocupação para os empresários com o futuro os fazendo reavaliar as expectativas”, revela Renato Paniago, presidente da ACICG.

Realizada entre os dias 17 de outubro e 7 de novembro de 2022, a pesquisa Perspectivas de Contratações para o Fim de Ano da ACICG contou com a participação de empresários dos ramos de vestuário, eletrônicos, calçados, brinquedos, perfumaria, jóias, alimentos, material de construção, entre outros.

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