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"Não adianta abrir vacina para público novo, se as taxas dos reforços estão baixas", diz secretário

Para a efetiva proteção contra a Covid-19 é necessário completar o esquema de vacinação

22 NOV 2022 • POR BIANKA MACÁRIO • 13h55
No Estado, o percentual de reforço da segunda dose é de 45%   Arquivo

Com o aumento de casos e o surgimento de novas variantes de Covid-19 no Brasil, em Mato Grosso do Sul a preocupação é que a população complete o ciclo vacinal, como forma de proteção. 

No Estado, o percentual de reforço da segunda dose é de 45%. Em conversa com o Correio do Estado, o secretário de estado de saúde, Flávio Brito, alertou para a baixa procura por essas doses. 

“O problema é quem não tomou a segunda dose do reforço. Quem não tomou a terceira dose de reforço. Mais de 40% não tomou o reforço da D2. Quer dizer, então a questão é, não adianta abrir para público novo, se as taxas estão baixas. É preciso incentivar a população a completar o esquema vacinal”, comenta o secretário.

Como já comprovado cientificamente, as vacinas têm um papel fundamental contra o vírus da Covid-19. “A vacina salva vidas. Essa é a grande sacada. E isso tá mais do que comprovado no mundo inteiro. O que pode salvar vidas é a vacina”.

Em relação a novas variantes no Estado, o secretário afirma que não há registro. “Nós não temos ainda nenhuma cepa nova. Mas está sendo monitorado, temos onze sentinelas nessa função, a cada dez casos você faz o controle genômico daquela situação. Isso é importante pra gente pra saber e controlar”, friza. 

Questionado sobre um possível decreto de obrigatoriedade do uso de máscaras, o secretário descarta a possibilidade. E faz um apelo para que a população continue com as medidas de segurança necessárias. “O Estado sempre recomendou as máscaras, sempre recomendamos ações não farmacológicas, que é o uso de álcool, a máscara e evitar as aglomerações”, concluiu.

Aumento de casos no Brasil 

Na última semana, o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforçou o crescimento dos casos de covid-19, que já corresponde a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas.

Em nível nacional, o aumento moderado de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na tendência de longo prazo está presente em 12 de 27 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. 

Com informações da Agência Brasil