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Covid-19

Após reabastecimento, crianças entre 3 e 4 anos voltam a ser vacinadas contra a Covid-19

A vacinação para a faixa será retomada nesta quarta-feira (24), a partir das 7h30

23 NOV 2022 • POR Alanis Netto • 17h52
  Reprodução: Prefeitura de Campo Grande

Na tarde desta quarta-feira (23), cinco unidades de saúde de Campo Grande receberam novas doses do imunizante Coronavac, destinado exclusivamente a crianças entre 3 e 4 anos de idade.

A vacinação para a faixa estava paralisada após um desabastecimento nacional, mas, a partir das 7h30 desta quinta-feira (24), as vacinas voltam a ser aplicadas nas crianças da Capital.

Até o momento de publicação desta matéria, as vacinas estavam sendo distribuídas na UBS 26 de Agosto, USF Moreninha, UBS Dona Neta, USF Dona Neta, USF Paulo Coelho Machado e USF Noroeste.

“Serão reabastecidas estas unidades agora porque levará tempo para que consigamos entregar em todos os mais de 50 pontos de vacinação, então o mais importante é que tenhamos o imunizante em pelo menos alguns destes locais”, explicou a superintendente de vigilância em saúde, Veruska Lahdo. 

Após o fim da entrega nesses pontos, a vacina será distribuída gradativamente nos demais pontos de vacinação referenciados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Na manhã desta quinta, o imunizante estará disponível na USF Silva Regina, USF Aero Itália, UBS Caiçara, USF Santa Emília e USF São Francisco. 

Das quase 25,9 mil crianças que se estima fazerem parte deste grupo, somente 11% iniciaram o ciclo vacinal, e apenas 5% de todo o público recebeu as duas doses do imunizante na Capital. 

Dados Epidemiológicos 

Desde o início do ano foram registrados 89.178 novos casos de Covid-19 na cidade, sendo que 22 deles nesta última semana epidemiológica. O aumento de casos em todo o país, em decorrência da nova variante da doença gera preocupação, uma vez que há a possibilidade de um novo pico acontecer no entre o final deste ano e o início do próximo, como ocorrido em 2021. 

“Nossa positividade ainda é baixa, 1,4%. Ou seja, a cada mil testes realizados, 14 têm o resultado positivo, mas a nova variante é perigosa principalmente para quem tem a saúde mais fragilizada, como idosos, imunocomprometidos e crianças”, conclui a superintendente. 

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