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Vacinação Apenas 0,4% dos bebês de 6 meses a 2 anos de idade da Capital receberam a vacina contra a Covid-19 Foram aplicadas 112 doses, sendo apenas 35 delas em crianças com comorbidades 28 NOV 2022 • POR Alanis Netto • 15h45
  Reprodução: Prefeitura de Campo Grande

Desde o início da vacinação para bebês de 6 meses a 2 anos, em 12 de novembro, foram aplicadas apenas 112 doses da Pfizer Baby, destinada a esse público, número que representa 0,4% das 25 mil crianças estimadas nesta faixa etária.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), destas, apenas 35 doses foram aplicadas em crianças com laudo de alguma das comorbidades descritas no Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19.

Dentre as 25.892 crianças na faixa etária, estima-se que entre 3 e 5% apresentam alguma comorbidade.

De início, a vacina está sendo oferecida a este grupo prioritário, mas, pela falta de procura, foi oferecida “xepa” para evitar a perda de doses.

Estão elegíveis para a vacinação as crianças que apresentam alguma das seguintes comorbidades

Avanço na vacinação

Além do início da vacinação de bebês, no mês de novembro a Capital voltou a reduzir a faixa etária para a aplicação da 4º dose da vacina contra a Covid-19. A partir desta segunda-feira (28), jovens acima dos 18 anos, que tenham recebido a 3º dose há pelo menos 4 meses, podem receber a segunda dose de reforço prevista no plano vacinal.
 

Nova ameaça

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, de acordo com o infectologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Dr. Julio Henrique Rosa Croda, a subvariante da a Ômicron, a BQ1 já chegou ao estado de Mato Grosso do Sul. 

Veruska Lahdo, superintendente de vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), explica que existe uma urgência para vacinar o público que ainda não recebeu as doses de reforço, já que é possível notar uma queda na eficácia devido ao surgimento de novas variantes.

   

“Nós percebemos que, com o passar do tempo, o imunizante passa a ter menos eficácia, principalmente por causa da atualização constante do vírus. Já vivenciamos essa situação no ano passado, e sabemos que pode ser muito arriscado, principalmente para quem tem a saúde mais fragilizada. Por isso é necessário que todos completem o ciclo de vacinação”, reforçou.