Consórcio Guaicurus paga folha de novembro, última parcela do 13º e impede greve de motoristas

Além do salário atrasado, trabalhadores ainda esperam uma correção salarial e negociações devem continuar

Dinheiro na conta - ainda refente ao mês de novembro - do trabalhador do transporte público, na manhã desta sexta-feira (09), vêm para impedir uma greve entre os profissionais, pelo menos por enquanto. 

Na manhã de hoje (9), o diretor do Consórcio Guaicurus, Robson Luis Strengari confirmou o pagamento ao Correio do Estado. 

"Pagamos hoje folha de novembro e a segunda parcela do 13 salário", afirmou. 

Ainda, ele aponta que não receberam posição ou resposta do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG). 

Vale ressaltar que R$ 11.700.000 foram empregados para o pagamento dos salários atrasados, após uma real "força-tarefa" montada pela Prefeitura para evitar uma possível greve, sinalizada pelo STTCU para acontecer sábado (10). 

Como adiantou o Correio do Estado, essa união teve representantes da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg), Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Procuradoria-Geral do Município (PGM).

Estima-se que 700 motoristas e outros 1.300 funcionários do Transporte Público receberam os valores na manhã de hoje (9). 

Ainda assim, a medida apenas coloca panos quentes na situação do transporte coletivo em Campo Grande. 

Importante frisar que os motoristas ainda buscam uma renegociação salarial, que deve exigir mais um esforço da Prefeitura Municipal, que já afirmou não ter dinheiro em caixa para o pagamento de professores. 

"Ainda continuam sim [as negociações] porque não definimos os parâmetros para 2023. Tudo depende do que acertar com a Prefeitura Municipal de Campo Grande", destaca Robdson Strengari. 

Com esse dinheiro na conta, conforme apurado pela reportagem, a assembleia da categoria marcada para a manhã desta sexta-feira (9), que definiria os rumos da greve, não aconteceu. 

Também, a equipe do Correio do Estado tem tentado há dias contato com o presidente do STTCU, Demétrio Freitas, que até o fechamento desta reportagem não manifestou uma posição. ** (Colaborou Judson Marinho)

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