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SAÚDE Após ápice de contaminação em setembro, casos de Monkeypox zeram em MS Atualmente, não há casos ativos e em monitoramento no Estado 19 DEZ 2022 • POR Valesca Consolaro • 11h00
  Reprodução

Divulgado na manhã desta segunda-feira (19), o informe epidemiológico dos casos de Monkeypox em Mato Grosso do Sul mostra que, após meses com alta de casos, nenhum caso ativo foi registrado no Estado nos últimos dias. 

Até maio de 2022, todos os surtos da Monkeypox estavam restritos ao continente Africano, porém a doença se espalhou pelo mundo, chegando a apresentar transmissão comunitária inter humana, atingindo a população de Mato Grosso do Sul. 

Conforme o informe epidemiológico, 160 casos já foram confirmados no Estado, 5 prováveis e 165 curados. Atualmente, não há casos ativos e em monitoramento em Mato Grosso do Sul. 

Ainda segundo o informe, 87,9% das vítimas da doença eram homens e 12,1% eram mulheres. 

A faixa etária mais atingida foi o grupo de pessoas entre 20 e 29 anos, com 35,2% dos casos, seguida pelas pessoas de 30 a 39 anos, com 30,3% dos registros.

O informe aponta que o ápice de contaminação da doença foi em setembro deste ano e, de lá para cá, apenas diminuiu. 

Saiba mais  

Conforme explicado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), a Monkeypox é uma doença causada pelo vírus “Monkeypox virus” do gênero “Orthopoxvirus” e família
“Poxviridae”.

O Monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a “varíola de macacos”, é um vírus que infecta roedores na África, e os primatas são provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o ser humano.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença é considerada uma zoonose viral com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. 

O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme informa a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. 

E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.