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VERÃO Prefeitura de Campo Grande emite alerta para os cuidados com a dengue no Verão Conforme informações do Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado na última sexta-feira (6), de janeiro a dezembro de 2022, foram registrados 8.321 casos confirmados de Dengue na Capital 11 JAN 2023 • POR Cauê Reis • 13h15
Acúmulo de lixo ajuda a propagar a proliferação do mosquito responsável por transmitir a dengue
Acúmulo de lixo ajuda a propagar a proliferação do mosquito responsável por transmitir a dengue   Gerson Oliveira

Durante esse período de verão, marcado por chuvas e calor intenso, a prefeitura de Campo Grande emitiu, hoje (11), um alerta para que a população tome cuidados redobrados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, para evitar o aumento no número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya em Campo Grande.

Conforme o Boletim Epidemiológico da Dengue, divulgado na última sexta-feira (6), de janeiro a dezembro de 2022, foram registrados 8.321 casos confirmados de Dengue e sete óbitos provocados pela doença, em Campo Grande.

Neste mesmo período, foram 73 casos notificados e 1 confirmado de Zika,  sendo outros 194 notificados e 30 confirmados de Chikungunya.

O secretário municipal de saúde, Sandro Benites, relembra a importância do engajamento da população no combate ao mosquito Aedes Aegypti, destacando também que é importante a atitude individual de cada cidadão neste processo.

“É preciso que todos estejamos atentos para evitar o aumento na proliferação do mosquito e, consequentemente, das doenças. Não basta somente o Poder Público fazer a sua parte, é preciso a colaboração de todos”, alerta.

Levantamento da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde revelam que, 80% dos focos do mosquito ainda são encontrados dentro das residências.

Com esse cenário, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) emite alerta para que a população se atente para o combate aos possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

Como é o caso dos locais escolhidos para o armazenamento de água e vasilhas usadas em bebedouros para animais domésticos, a prefeitura lembra que esses utencílios devem ser limpos com escova e sabão.

Além disso, os recipientes para armazenamento de água deverão ser fechados com as tampas originais ou com uma tela de trama pequena, ou tecidos de tramas fechadas, de forma a evitar o acesso do mosquito; as caixas d’água devem passar por limpeza regular e estar bem fechadas.

Com isso, Sandro Benites conta que os cuidados devem ser diários e reafirma a importância do papel cidadão no combate ao mosquito.

“Pedimos à população que colabore inspecionando suas residências quando possível, com o objetivo de identificar ambientes propícios à proliferação ou a criadouros do mosquito”, reforça o secretário.

Além dos trabalhos rotineiros, de visitação domiciliar dos agentes de endemias, a Sesau informa que diariamente os bairros com maior incidência de notificações recebem a borrifação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV), conhecido popularmente como “Fumacê”.

Mosquito Zero

Outra medida da Secretaria, são os mutirões que têm se intensificado nos bairros, através da campanha Operação Mosquito Zero, que teve a sua terceira etapa concluída no fim de dezembro.

A Sesau prevê que a campanha Mosquito Zero estenda-se até o mês de fevereiro deste ano e contemple as sete regiões urbanas do Município.

As duas etapas anteriores foram realizadas nas regiões Segredo e Anhanduizinho. Ao todo, nas três etapas, foram inspecionados 24.398 imóveis, 13.827 depósitos recolhidos e 738 focos eliminados.

A edição anterior da campanha, realizada em maio do ano passado, teve mais de 59 mil criadouros eliminados e 2.239 focos eliminados.

A Operação Mosquito zero é realizada em Campo Grande desde 2019, quando o município registrou mais de 40 mil casos de Dengue.

O Município executa ainda ações complementares de combate à Dengue, como o projeto Wolbachia, que está na sexta e última fase de soltura dos mosquitos com a bactéria. 

”É um aliado extremamente importante e que tem apresentado resultados importantes no combate e prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mas que trata-se de um método complementar. Portanto, o controle mecânico deve continuar sendo realizado”, conclui o secretário Sandro Benites.

Vítima da dengue

Através de postagens em rede social, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor/MS) faz um apelo, para salvar a vida da Jornalista Nadyenka Castro, vítima de dengue hemorrágica,que está precisando de doações de sangue.

“Nossa amiga jornalista Nadyenka Castro, está com dengue hemorrágica e precisa de doações de sangue. Por favor faça sua doação em nome de Nadyenka Castro. Qualquer tipagem sanguínea é bem vinda!”, convoca a postagem

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o Hemosul Coordenador se encontra com níveis de estoques sanguíneos abaixo do necessário para atender as demandas do estado. 

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*O período é diferente para a mulher, pois há perda de ferro durante o ciclo menstrual. Com isso, a reposição do estoque de ferro é mais demorada.

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