O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) criou um grupo de trabalho para acompanhar as repercussões estaduais decorrentes dos atos de destruição e vandalismo ocorridos na sede dos Três Poderes, em Brasília (DF), que resultaram na destruição do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.
“Trabalharemos em parceria com os órgãos públicos federais, com o governo do Estado e seus órgãos de segurança, para que possamos proteger, acima de tudo, o cidadão, a democracia e a República Federativa do Brasil”, disse Alexandre Magno.
O grupo de trabalho criado pelo procurador-geral de Justiça Alexandre Magno Benites de Lacerda, contará com o Procurador-Geral Adjunto de Justiça, Paulo César Zeni, com a Procuradora de Justiça e Coordenadora do Gaeco, Analura Camargo de Castro e com a Promotora de Justiça e Assessora Especial do Procurador-Geral de Justiça, Cristiane Mourão Leal Santos.
Também fazem parte do grupo o Procurador de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça e do Controle Externo da Atividade Policial, Helton Fonseca Bernardes, e com a Promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo Criminal, Renata Ruth Fernandes Goya Marinho.
Mato Grossodo Sul é um dos estados com mais financiadores dos atos criminosos ocorridos no último dia 12, praticado por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Reportagem da Rede Globo informa que o Estado, depois de São Paulo e Paraná, é um dos que tem mais financiadores dos atos de vandalismo do dia 8.
Há pessoas do Estado presas em Brasília (DF) por participação nos atos, e também empresários locais sob suspeita de financiar os movimentos que atentam contra a democracia.