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volta ás aulas Reutilizar itens é alternativa para economizar na compra do material escolar As pesquisas também podem ser uma saída devido à alta diversidade de produtos e valores 12 JAN 2023 • POR Bianka Macário • 18h26
  Gerson Oliveira

Inicio de ano é o período tradicional para a compra dos materiais escolares e também de preocupação para muitos pais e responsáveis que precisam reservar uma parte da renda para as compras. 

Uma das alternativas para tentar economizar é a tradicional pesquisa de valores antes de decidir aonde ir. Para Francismar Martins, que tem dois filhos, além de pesquisar, o essencial é tentar reutilizar o que não foi usado. “Eu sempre tento reaproveitar o que sobra do ano anterior, pois sobra bastante coisa e eu compro o básico, caderno novo, lápis, borracha, o básico mesmo. Além disso, tenho os gastos com a escola durante o ano, então coloco prioridades”. 

Segundo a mãe, o item que mais pesa na hora de ir às compras, são as mochilas. “È o item mais caro da lista, mesmo uma mais básica, e não adianta ser uma mais barata, pois durante o ano pode usar de 2 a 3, então sempre vou atrás das mais reforçadas que pelo menos usem um ano inteiro”, disse. 

A estratégia para economizar, para quem tem duas crianças, como a mãe Fabiane Oshiro, é não levar os filhos para as compras e reutilizar o que consegue.“Sempre compro os mais baratos, para o filho mais velho às vezes pego um item ou outro mais caro, as mochilhas, estojos eu vou usar do ano passado. A gente pergunta antes o que cada um prefere, as cores, modelos, mas não trago eles, acaba ficando mais caro”.

Em uma pesquisa de itens básicos realizada pelo Correio do Estado em uma tradicional papelaria do Centro, foi possível encontrar mochilas convencionais a partir de R$ 59,80, mas a variação de preço era alta, com diversos valores disponíveis, com o mais alto visto pela reportagem de R$225,80.

Outros itens básicos indispensáveis nas listas de materiais foram consultados. Um caderno de 10 matérias, espiral e capa dura, variava de R$ 13,80 até R$ 63,45. Uma caixa de lápis de cor, com 12 unidades, convencional estava a partir de R$ 4,99 e a mais cara no mesmo padrão estava a R$ 14,90.

As canetas estavam a partir de R$ 0,99 até R$ 17,95, lapiseiras encontradas por R$ 1,95 com o preço máximo em R$ 24,85, já os lápis encontrados a partir de R$0,55 até R$ 1,85. Caderno de desenho, espiral convencional, foi visto a partir de R$12,35 e o preço máximo de R$ 29,80. O menor valor do caderno de 80 folhas, capa dura e espiral, foi encontrado por R$ 8,99 e o preço máximo de R$ 37,20.

Segundo o gerente da papelaria, Jorge Fernandes, é uma prática do estabelecimento oferecer diversos itens com valores distintos para o cliente ter opções.

“O preço é o cliente que faz, temos todas as opções, desde o mais barato até o mais caro, depende da escolha. Vai dos pais, dos alunos, de quem está comprando, fazer o kit escolar conforme o bolso de cada um. Nós também temos planos de pagamento, como compramos com antecedência, consigo parcelar em até 10x”.

Em relação aos custos, Fernandes diz que teve um aumento significativo, mas conseguiu se antecipar nas comprar para o estoque. “Em relação ao ano passado, o papel subiu bastante, mas nós adquirimos o estoque logo depois da volta as aulas do ano anterior, conseguimos um preço melhor, impactou menos, mas ainda assim teve uma alta”, disse. Já o movimento, disse que está dentro do esperado. “Ainda estamos esperando mais movimento, o bom brasileiro deixa para última hora, então estamos na expectativa dos últimos 15 dias de janeiro e os primeiros dias de fevereiro”. [

Fique atento

Há uma lista de materiais que não podem ser pedidos pelas escolas e que o Procon pede atenção no momento de ir as compras. São eles: