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PERIGO OCULTO Cratera abre embaixo da ponte da Fernando Correa com José Antônio e interdita trecho; veja o vídeo Com fundamentos abalados, fato chamou atenção do poder público ainda no fim da tarde da última terça-feira (30), sendo necessária trégua na chuva para obras de adequação 1 FEV 2023 • POR LEO RIBEIRO • 13h01
Sisep apontou que o afundamento do solo foi causado pela persistência das chuvas, gerando um deslizamento   Leo Ribeiro/ Correio do Estado

Motoristas que descem a José Antônio estão impedidos de seguirem reto, já que uma cratera aberta - ainda na tarde da última terça-feira (30 de janeiro) -, interditou o cruzamento da via com a Av. Fernando Corrêa da Costa, e por tempo indeterminado. 

Isso acontece porque, enquanto durar as chuvas (prevista ainda pelos próximos 10 dias), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) fica impedida de começar obras de adequações do trecho. 

Além dos equipamentos de contenção, que bloqueiam a passagem de veículos e pedestres pelo ponte, a Agetran está no local com agentes, na esquina da Fernando Corrêa com José Antônio e também posicionados no cruzamento da Fernando Corrêa onde começa a rua Sebastião Lima. 

Ainda ontem (30), a Sisep apontou que o afundamento do solo foi causado pela persistência das chuvas, gerando um deslizamento de cotas superior para inferior, causando o afundamento do solo.

Veja o vídeo:

“É no ponto na altura do posto da Petrobras. Quem está descendo a José Antônio e quiser continuar vai precisar fazer conversão a direita na Fernando Correa e virar novamente na Pedro Celestino, assim como quem faria a conversão na José Antônio. Então nós pedimos que os motoristas tenham paciência e atenção neste momento”, comentou o diretor-presidente da Agetran, Janine Bruno, através da comunicação da Prefeitura.

Perigo em outros pontos

Depois das fortes chuvas que caíram em Campo Grande, ainda no dia 04, afundou o calçadão na Av. Senador Filinto Muller, arrastando o trecho de conteção do córrego. 

Depois disso, após o transbordamento do Lago do Amor - que arrastou vigas de metal e blocos de concreto devido ao grande volume de água -, houveram adequações e até colocação de tubos e escoras. 

Logo na primeira semana, passada as fortes chuvas, a prefeita de Campo Grande apontou (em 09 de janeiro) um prazo de 30 a 45 dias para a solução do problema. 

“A avaria que aconteceu, é um fato totalmente fora do controle, mas nós vamos num tempo de um mês, um mês e meio estar reparando também o prejuízo que aconteceu ali”, disse Adriane na época.

Mais recente, segundo a Sisep, as obras no Lago do Amor serão feitas em regima de urgência, que dispensa a exigência de licitação. **(Colaborou Valesca Consolaro)

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