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Correio, 69 Anos de Informação com Credibilidade

Nessa época, mantive meu primeiro contato com o folhear das páginas do jornal Correio do Estado. Voltamos ao Rio e não montamos a agência em Campo Grande, mas sim no Rio de Janeiro

7 FEV 2023 • POR HENRIQUE ALBERTO DE MEDEIROS • 07h30

A primeira vez que estive com um exemplar do Correio do Estado nas mãos foi em meados da década de 1970 (há uns cinquenta anos), quando vim a Campo Grande com dois amigos – um de Campo Grande e um do Rio de Janeiro – com os quais cursava Comunicação Social na Universidade Gama Filho, no Rio.

Pretendíamos abrir uma agência de propaganda em Campo Grande após nos formarmos, e entre o levantamento de mercado que estávamos fazendo fomos também fazer uma visita ao Correio do Estado em suas antigas instalações, na Rua 14 de Julho.

Nessa época, mantive meu primeiro contato com o folhear das páginas do jornal Correio do Estado. Voltamos ao Rio e não montamos a agência em Campo Grande, mas sim no Rio de Janeiro.

Depois disso, quando retornei a Campo Grande e a Mato Grosso do Sul em 1979, para trabalhar na comunicação social da administração pública sul-mato-grossense, tive minhas primeiras atividades profissionais com o jornal no inter-relacionamento com a redação, nos contatos visando a difusão das notícias referentes aos atos e realizações do governo estadual.

Nesse início de convívio profissional – que dura até hoje, tanto em jornalismo como em publicidade e propaganda –, fiquei extremamente surpreendido à época com o profissionalismo que recebi nas relações com a redação, sempre com muita transparência e objetividade jornalística.

A revolução que a internet trouxe a um novo mundo jornalístico-publicitário nunca deixou de lado tudo aquilo que representa recall.

No que diz respeito a veículos de comunicação, os tradicionais que migraram do impresso para plataformas digitais mantiveram e tiveram o respeito à sua credibilidade como ponto de apoio aos novos desafios e acessos à informação.

O Correio do Estado, ao completar 69 anos de atividade, vem se mantendo nessa linha que une a importância da tradição ao desafio da inovação, com a edição impressa e as telas digitais se unindo em um só objetivo: informação com credibilidade.

É sempre necessário destacar demais a atenção que o Correio do Estado deu à cultura e à educação durante todas essas décadas. J. Barbosa Rodrigues, mentor da linha editorial do jornal, era professor – e sua mulher, Henedina Hugo Rodrigues, também.

Durante toda a sua história, o jornal incentivou a educação e a cultura em nossa região. 

Uma iniciativa que salta aos olhos no que diz respeito a isso é o Suplemento Cultural da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, que o Correio do Estado publica semanalmente – sem nenhuma interrupção – há mais de quarenta anos, com a literatura aqui produzida por meio de contos, crônicas, poemas, ensaios e outros escritos, valorizando e incentivando a leitura.

Vale destacar que tanto J. Barbosa Rodrigues como Henedina Hugo Rodrigues são acadêmicos saudosos da ASL, tendo tido ativa participação na história dessa Casa de Cultura.

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