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ALIMENTAÇÃO

Em 12 meses, preço da cesta básica teve variação de 12,57% em Campo Grande

O valor da cesta básica no período entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 ficou em R$ 743,09

7 FEV 2023 • POR Valesca Consolaro • 13h10
  Arquivo Correio do Estado

Publicada nesta terça-feira (7), Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), indica que, em Campo Grande, o valor da cesta básica no período entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 ficou em R$ 743,09. 

O cálculo do Dieese conclui, sobretudo, que, se considerado o valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas, esse valor teria ficado em R$ 2.229,27.

Em um ano, o preço da cesta básica variou 0,15%, mesma porcentagem da variação no ano. Já em comparação com os últimos 12 meses, a variação foi de 12,57%.

O Dieese aponta que, em Campo Grande, pelo terceiro mês consecutivo, a banana (-6,55%) apresentou a retração mais expressiva entre os 13 itens pesquisados. 

Outros alimentos a apresentar queda nos preços foram o tomate (-4,93%), o leite
de caixinha (-3,77%), o óleo de soja (-2,11%), o açúcar cristal (-1,02%), o café em pó (-0,17%) e a carne bovina (-0,15%).

Já em relação às altas, o levantamento mostra que, no intervalo de um ano, a farinha de
trigo (0,40%) e o pão francês (1,07%) somam altas de 30,59% e 22,61%, respectivamente.

O leite UHT teve uma alta de 12,95%, enquanto a manteiga teve um aumento de 5,69%. 

Saiba mais

Segundo o Dieese, a jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica nesse período foi de 125 horas e 34 minutos – contra 119 horas e 49 minutos no mesmo mês de 2022.

O comprometimento do salário mínimo líquido na aquisição de uma cesta básica chegou a 61,70%. Em dezembro de 2022, o percentual atingiu 66,38%.

Brasil 

Segundo o levantamento, em comparação nacional, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, os maiores percentuais de alta foram registrados nas cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%). 

Já as reduções mais importantes ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (-0,50%), Porto Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%).