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Dobradinha café com soja traz ganhos em Minas

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13 FEV 2023 • POR Bruno Blecher / Edição Denis Felipe • 05h00
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No Sul de Minas, o produtor Geraldo José Costa vai colher agora em março soja. Mas no sítio dele a soja é cultivada e consórcio com café. Olha que diferente desde o início desse casamento que já dura seis anos esse consórcio vem trazendo bons resultados para o agricultor e que se inspirou em outros produtores locais a fazer a menor coisa.

O agricultor possui três pequenas propriedades localizadas na comunidade barra com treze hectares de lavoura de café no total atualmente sete hectares dos cafezais também são usados para o cultivo de soja.

Entre uma rua e outra de café que tem cerca de três vírgula cinco metros ele planta duas ou três linhas de soja
de cerca de cinquenta centímetros uma cada uma. Uma da outra.

Assim o produtor planta a soja no meio do cafezal.

É uma coisa bem diferente. Sem inviabilizar a passagem de tratores pela lavoura segundo o estacionista da Emater, Minas Gerais, Jesus Messias de Souza.

Com isso ele tem uma renda extra, o cultivo consorciado de café e soja oferece várias vantagens, sendo a principal delas gerar ao produtor mais uma fonte de renda.

A colheita da soja que acontece agora em março, uma época que o agricultor está descapitalizado.

E ainda precisa arrumar dinheiro pra colheita do café que é um grande gasto.

Então o dinheiro que entra da venda da soja vem em uma hora muito boa.

O agricultor lembra que no sul de Minas a cafeicultura vem sofrendo bastante nos últimos anos com problemas climáticos como secas e geadas.

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Também há uma melhoria do solo, segundo o técnico da Enater, a cultura da soja melhora as condições do solo, disponibilizando nitrogênio para o cafeeiro.
 
Além disso, o produtor reduz os custos com o manejo do mato nas ruas do Cafezal e passa a abrigar a soja.

É uma experiência bastante interessante. Café com soja. A Índia já começou operações com vinte por cento de etanol a gasolina nessa segunda-feira dia seis de fevereiro.

A medida foi anunciada pelo primeiro ministro Nahengra Modi na abertura da Semana da Energia da Índia de dois mil e vinte e três que é o principal evento do setor realizado no país.

Nos últimos quatro anos o Brasil intensificou a cooperação técnica com a Índia para contribuir com o programa etanol, tanto no âmbito quanto no setor privado. É o que visa o o site da Unica.

Segundo o presidente da única, o Evandro Gucci, esse passo que só é possível pelo comprometimento do governo indiano junto com o setor privado e instituições públicas unidos no propósito de alavancar a indústria do etanol diversificando a matriz energética ao mesmo tempo que reduz emissões e melhora a qualidade do ar nas grandes cidades.

Janeiro o etanol foi destaque na Auto Expo, um dos principais do salão de automóvel da Ásia um papel que teve um pavilhão exclusivo para o combustível.

E a experiência brasileira esteve presente em um espaço promovido pela Unica. A APLA arranjo produtivo local do Álcool promovido pela Apex Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos, Ministério das Relações Exteriores por meio da embaixada da do Brasil na Índia.

Em três sessões o visitante podia interagir com elementos desenvolvidos pra trazer experiências e conhecimentos sobre o benefício do etanol para o meio ambiente, a saúde das pessoas e para melhorar a qualidade do ar nas cidades como a Índia tem um um ar bem poluído, né? Eh cidades com um grande número de carros, o etanol pode ser uma solução bem interessante e saudável.

Estou aqui com a rede social, o Linkedin do Maurício Lopes, que foi presidente da Embrapa, é um grande cientista aí da do meio agro. Ele alerta aí com para um estudo inédito realizado pela Associação Brasileira de Bio e Inovação pela Embrapa Agroenergia, o Laboratório Nacional de Biorrenováveis, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil e o laboratório Sinergia.

Esses, todos esses laboratórios aí, essas entidades preveem que a implantação da bioeconomia no Brasil poderá gerar um faturamento industrial anual de duzentos e oitenta e quatro bilões de dólares até dois mil e cinquenta.

Repetindo, a bioeconomia no Brasil poderá gerar um faturamento industrial anual de duzentos e oitenta e quatro bilhões de dólares até dois mil e cinquenta. 
 
Segundo Maurício Lopes o estudo o estudo avaliou diferentes trajetórias para o Brasil até dois mil e cinquenta e propôs três cenários potenciais da bioeconomia no contexto da transição energética no Brasil o último cenário chamado potencial da bioeconomia é o que tem adoção mais intensificada de inovações de base biológica e combina bioeconomia e a transição energética complementando-se com com incorporação de tecnologias bio-renováveis, limpas e e sustentáveis.

É uma boa notícia pro Brasil que tá querendo apostar pesado na bioeconomia principalmente na região amazônica. 

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